A Base Secreta
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Hayate
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Dash
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Re: A Base Secreta
Assistiu impassível à briga que teve, e por um instante pensou que alguém ia morrer ali. Porém tudo foi resolvido, apesar de que parecia que Dash iria destroçar Pailong a qualquer minuto. Por fim, Nemesis seria o líder como esperado, então Hayate o obedeceria de bom grado. Seth deixou, então, as 5 passagens sobre a mesa e estipulou um horário para estarem no aeroporto. O lobo engoliu em seco, estavam mesmo falando sério sobre irem de avião, embora ele estivesse querendo acreditar que era uma brincadeira.
— Legal... — Falou cinicamente e de modo incrédulo para si mesmo, ouvindo as instruções. Caribe, Dreamsoft alguma coisa... Eram coisas que não conhecia, logo o "fingir que podem pagar pelas passagens" se tornou meio incógnito. Seth saiu da sala, deixando-os com o estranho Dash, que fez alguns comentários antes de sair. Hayate não prestou muita atenção, estava preocupado com o dia seguinte, e engoliu em seco só de pensar.
Enquanto saía daquele lugar, Hayate olhava desanimado para a passagem em mãos. Não entendia nenhum daqueles símbolos, e o desenho de um avião naquele papel o deixava nervoso. Nunca gostou daquelas máquinas voadoras, faziam um barulho muito alto e o lobo sempre ouviu falar de desastres com elas, que haviam caído, explodido ou sido atacadas. Em lojas em que as televisões ficavam expostas, já vira algumas vezes aviões explodirem. Não sabia o que era um filme então aquilo era uma realidade para ele, e de certa forma para todos. Dessa forma Hayate não se conseguia imaginar em um avião, em pleno ar. Se acontecesse alguma coisa, para onde iria correr? Apenas o ar o separaria do avião e do chão a quilômetros de distância. Pensando assim, preferiria mil vezes um carro.
Guardou a passagem no bolso, e já ia andando em direção ao aeroporto. Não era difícil encontrá-lo, bastava seguir o barulho ou as placas com uma seta e um avião desenhado, coisa que apenas algumas tinham. O lobo teria de enfrentar isso uma hora ou outra, e lembrava do pessoal do grupo, não queria decepcioná-los. Todos eles iam entrar no avião naturalmente, então não queria parecer fraco; além disso, tinha uma missão a cumprir e um objetivo em mente.
Mas no caminho se lembrou do comentário de Seth, sobre terem de parecer que podem pagar as passagens... Ou seja, parecer que tem dinheiro. Hayate nem sabia pra que servia isso direito, mas pelo menos observou as pessoas o suficiente para distinguir quem era mais importante e quem não era, e isso poderia ter aver com dinheiro, imaginou. Seu raciocínio era na base de associar as coisas, e chegando assim a pontos satisfatórios.
Porém o detalhe era: não tinha dinheiro e muito menos tempo para consegui-lo. Roupas, então... Teria de arranjar um jeito, já que provavelmente o atual 'chefe' não iria gostar de ver ele aparecer por lá usando seu sobretudo negro com rasgos, calça e botas pretas com o mesmo estado. Tinha que admitir, parecia um mendigo, um bandido ou na melhor das hipóteses um assassino. Caminhou agora olhando para as lojas, maioria com roupas casuais. Em uma delas, que achou ser "importante" o suficiente, entrou pelos fundos. Haviam caixas e mais caixas, mas andando mais um pouco chegou a um local onde encontrou roupas masculinas bastante finas; logicamente ele não sabia diferenciar quais eram caras ou baratas, mas já viu pessoas ricas usando-as.
Confirmou para si mesmo com a cabeça, e começou a analizar as roupas. Viu um manequim usando um terno preto e elegante, quase do seu tamanho. Não teve muita sorte em tirar o terno dali, nem habilidade com isso tinha, mas logo atrás o modelo estava devidamente dobrado e arrumado. Não é necessário comentar como o lobo conseguiu vestir aquilo, mas por fim o fez. Ao menos os sapatos e a roupa eram confortáveis, mas sobrou em suas mãos a gravata. Não imaginou onde aquilo ia, então apenas a deixou sobre o ombro. Quanto às suas orelhas... Lembrou-se do comentário sobre elas, teria de escondê-las. O manequim usava um chapéu preto, então o lobo não precisou pensar muito. Ajustou o chapéu em sua cabeça, era melhor que usar boné, já que suas orelhas lupinas ficavam mais livres.
Colocou suas roupas casuais numa mochila que encontrou. Aproveitou e colocou ali também sua manopla com garras, poderíam lhe ser úteis assim como seu colete, que levaria também. Por fim, com a mala nas costas, saiu da loja. Caminhou por algumas horas até o aeroporto, não iria dormir e nem precisava. Não sabia que horas eram, mas havia chegado cerca de vinte ou trinta minutos adiantado.
— Legal... — Falou cinicamente e de modo incrédulo para si mesmo, ouvindo as instruções. Caribe, Dreamsoft alguma coisa... Eram coisas que não conhecia, logo o "fingir que podem pagar pelas passagens" se tornou meio incógnito. Seth saiu da sala, deixando-os com o estranho Dash, que fez alguns comentários antes de sair. Hayate não prestou muita atenção, estava preocupado com o dia seguinte, e engoliu em seco só de pensar.
Enquanto saía daquele lugar, Hayate olhava desanimado para a passagem em mãos. Não entendia nenhum daqueles símbolos, e o desenho de um avião naquele papel o deixava nervoso. Nunca gostou daquelas máquinas voadoras, faziam um barulho muito alto e o lobo sempre ouviu falar de desastres com elas, que haviam caído, explodido ou sido atacadas. Em lojas em que as televisões ficavam expostas, já vira algumas vezes aviões explodirem. Não sabia o que era um filme então aquilo era uma realidade para ele, e de certa forma para todos. Dessa forma Hayate não se conseguia imaginar em um avião, em pleno ar. Se acontecesse alguma coisa, para onde iria correr? Apenas o ar o separaria do avião e do chão a quilômetros de distância. Pensando assim, preferiria mil vezes um carro.
Guardou a passagem no bolso, e já ia andando em direção ao aeroporto. Não era difícil encontrá-lo, bastava seguir o barulho ou as placas com uma seta e um avião desenhado, coisa que apenas algumas tinham. O lobo teria de enfrentar isso uma hora ou outra, e lembrava do pessoal do grupo, não queria decepcioná-los. Todos eles iam entrar no avião naturalmente, então não queria parecer fraco; além disso, tinha uma missão a cumprir e um objetivo em mente.
Mas no caminho se lembrou do comentário de Seth, sobre terem de parecer que podem pagar as passagens... Ou seja, parecer que tem dinheiro. Hayate nem sabia pra que servia isso direito, mas pelo menos observou as pessoas o suficiente para distinguir quem era mais importante e quem não era, e isso poderia ter aver com dinheiro, imaginou. Seu raciocínio era na base de associar as coisas, e chegando assim a pontos satisfatórios.
Porém o detalhe era: não tinha dinheiro e muito menos tempo para consegui-lo. Roupas, então... Teria de arranjar um jeito, já que provavelmente o atual 'chefe' não iria gostar de ver ele aparecer por lá usando seu sobretudo negro com rasgos, calça e botas pretas com o mesmo estado. Tinha que admitir, parecia um mendigo, um bandido ou na melhor das hipóteses um assassino. Caminhou agora olhando para as lojas, maioria com roupas casuais. Em uma delas, que achou ser "importante" o suficiente, entrou pelos fundos. Haviam caixas e mais caixas, mas andando mais um pouco chegou a um local onde encontrou roupas masculinas bastante finas; logicamente ele não sabia diferenciar quais eram caras ou baratas, mas já viu pessoas ricas usando-as.
Confirmou para si mesmo com a cabeça, e começou a analizar as roupas. Viu um manequim usando um terno preto e elegante, quase do seu tamanho. Não teve muita sorte em tirar o terno dali, nem habilidade com isso tinha, mas logo atrás o modelo estava devidamente dobrado e arrumado. Não é necessário comentar como o lobo conseguiu vestir aquilo, mas por fim o fez. Ao menos os sapatos e a roupa eram confortáveis, mas sobrou em suas mãos a gravata. Não imaginou onde aquilo ia, então apenas a deixou sobre o ombro. Quanto às suas orelhas... Lembrou-se do comentário sobre elas, teria de escondê-las. O manequim usava um chapéu preto, então o lobo não precisou pensar muito. Ajustou o chapéu em sua cabeça, era melhor que usar boné, já que suas orelhas lupinas ficavam mais livres.
Colocou suas roupas casuais numa mochila que encontrou. Aproveitou e colocou ali também sua manopla com garras, poderíam lhe ser úteis assim como seu colete, que levaria também. Por fim, com a mala nas costas, saiu da loja. Caminhou por algumas horas até o aeroporto, não iria dormir e nem precisava. Não sabia que horas eram, mas havia chegado cerca de vinte ou trinta minutos adiantado.
Hayate- Moderador
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Re: A Base Secreta
Nemesis não liga tanto para o desentendimento entre Seth e Pailong. Embora não soubesse o que Seth seria capaz, sabia que Pailong, mesmo com seu jeito de bad boy e irresponsável, não entraria em nada que não desse conta, além de ser esperto o suficiente para não encarar caras como Seth ou Dash por motivos inúteis.
“Espero que isso não se torne um problema no futuro”
Com Madrid como destino, o local de embarque informado e todo o resto já planejado, ele só recolhe a sua passagem calmamente, olhado pra Seth após isso. Durante a missão os dois teriam um contato maior, e aquele pouco tempo de conversa não mostrava muita coisa sobre quem ele realmente era. Mais o esse pouco pareceu revelar um homem extremamente focado nos objetivos, e que provavelmente consideraria a missão acima de tudo.
“A julgar pelo modo como quase partiu para cima do Pailong, ele na deve tolerar comportamentos fora do esperado para essa situação... Se os outros entenderem isso, acho que tudo ocorrera bem nessa parte...”
Observando Seth sair.
“Aeroporto Kyoto, ás 6:15... Vou arrumar uma roupa melhor e usar o resto do tempo para descobrir mais sobre os outros destinos... Madrid é só o começo...”
Ficará só os quatro e Dash. Nemesis achava Dash uma figura no mínimo intrigante, e que talvez escondesse mais coisas do que ele mesmo escondia. E o detalhe que mais chamou a sua atenção, o “Scarlet” em seu nome, ainda não lhe saiu da cabeça. E não era só isso, mais outros detalhes lembravam muito ela, aumentando ai as suas suspeitas. Ficou também interessado no nome da ordem a qual ele disse que pertencia, já que ele sabia que Stella Ignis significava “Estrela de Fogo”.
“Dash... Ele sabe das dificuldades que o grupo pode enfrentar... Não vejo nele o mesmo comprometimento que Seth demonstra... Mais não quer dizer que ele não deseje sucesso acima de tudo também... Só que pelos seus próprios motivos... E que eu gostaria de saber quais são...”
Vendo ele sair junto com Maka, e esperando os outros também saírem, Nemesis vai até o mapa no monitor.
“Rússia, Grécia, Moçambique... Egito... Será uma boa volta pelo mundo, mais nunca por diversão... Não consigo ver uma ligação entre esse lugares e Aerith, mais o pais têm uma história oculta que da vazão a esse tipo de mistério...”
Deixando de lado o mapa, e vendo que ainda tinha coisa a fazer antes de ir, Nemesis se encaminha até a saída do galpão. Próximo a ela, Nemesis sente a presença de Dash, e vendo ele a Maka parados ali já acredita que estava sendo esperado.
- Eu não tenho muitos planos agora... Percebi sua reação ao comentário de Vince, mais tomava como certo que você talvez soubesse do que ele falava e só estava apenas disfarçando... Posso dizer o que você quiser saber... Isso se eu realmente souber alguma coisa que te ajude a entender.
Nemesis segue fitando a lua da mesma forma que Dash, congelando nela no momento em que Dash pronúncia o seu real nome.
“Mais como?... Eu não me enganei sobre esse cara... Ele tem mais coisa por trás dos panos do aparenta, mais o que eu tenho haver no meio disso?... Certo... Que seja assim então... Vamos fazer do seu jeito...”
Não desviando o seu olhar da lua, e já com a expressão de espanto substituída por um ar de seriedade, que se encontra também em sua voz, ele começa.
- Sei que não é só por você ser um agente que sabe disso... Esse nome estava enterrado, e quero saber como chegou até você... Então eu vou fazer do seu modo... Não vou conseguir fazer você falar de outra forma...
Nemesis desvia o olha para Dash
- O nome Mizuho Hikari lhe diz alguma coisa?
“Espero que isso não se torne um problema no futuro”
Com Madrid como destino, o local de embarque informado e todo o resto já planejado, ele só recolhe a sua passagem calmamente, olhado pra Seth após isso. Durante a missão os dois teriam um contato maior, e aquele pouco tempo de conversa não mostrava muita coisa sobre quem ele realmente era. Mais o esse pouco pareceu revelar um homem extremamente focado nos objetivos, e que provavelmente consideraria a missão acima de tudo.
“A julgar pelo modo como quase partiu para cima do Pailong, ele na deve tolerar comportamentos fora do esperado para essa situação... Se os outros entenderem isso, acho que tudo ocorrera bem nessa parte...”
Observando Seth sair.
“Aeroporto Kyoto, ás 6:15... Vou arrumar uma roupa melhor e usar o resto do tempo para descobrir mais sobre os outros destinos... Madrid é só o começo...”
Ficará só os quatro e Dash. Nemesis achava Dash uma figura no mínimo intrigante, e que talvez escondesse mais coisas do que ele mesmo escondia. E o detalhe que mais chamou a sua atenção, o “Scarlet” em seu nome, ainda não lhe saiu da cabeça. E não era só isso, mais outros detalhes lembravam muito ela, aumentando ai as suas suspeitas. Ficou também interessado no nome da ordem a qual ele disse que pertencia, já que ele sabia que Stella Ignis significava “Estrela de Fogo”.
“Dash... Ele sabe das dificuldades que o grupo pode enfrentar... Não vejo nele o mesmo comprometimento que Seth demonstra... Mais não quer dizer que ele não deseje sucesso acima de tudo também... Só que pelos seus próprios motivos... E que eu gostaria de saber quais são...”
Vendo ele sair junto com Maka, e esperando os outros também saírem, Nemesis vai até o mapa no monitor.
“Rússia, Grécia, Moçambique... Egito... Será uma boa volta pelo mundo, mais nunca por diversão... Não consigo ver uma ligação entre esse lugares e Aerith, mais o pais têm uma história oculta que da vazão a esse tipo de mistério...”
Deixando de lado o mapa, e vendo que ainda tinha coisa a fazer antes de ir, Nemesis se encaminha até a saída do galpão. Próximo a ela, Nemesis sente a presença de Dash, e vendo ele a Maka parados ali já acredita que estava sendo esperado.
- Eu não tenho muitos planos agora... Percebi sua reação ao comentário de Vince, mais tomava como certo que você talvez soubesse do que ele falava e só estava apenas disfarçando... Posso dizer o que você quiser saber... Isso se eu realmente souber alguma coisa que te ajude a entender.
Nemesis segue fitando a lua da mesma forma que Dash, congelando nela no momento em que Dash pronúncia o seu real nome.
“Mais como?... Eu não me enganei sobre esse cara... Ele tem mais coisa por trás dos panos do aparenta, mais o que eu tenho haver no meio disso?... Certo... Que seja assim então... Vamos fazer do seu jeito...”
Não desviando o seu olhar da lua, e já com a expressão de espanto substituída por um ar de seriedade, que se encontra também em sua voz, ele começa.
- Sei que não é só por você ser um agente que sabe disso... Esse nome estava enterrado, e quero saber como chegou até você... Então eu vou fazer do seu modo... Não vou conseguir fazer você falar de outra forma...
Nemesis desvia o olha para Dash
- O nome Mizuho Hikari lhe diz alguma coisa?
NemesisEX- Administrador
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(20/20)
Re: A Base Secreta
Moonlight Sonata - Beethoven
+Nemesis e Maka+
+Nemesis e Maka+
- Mizuho Hikari? Não é um dos sete anjos que criaram a existência?
Dash fechou os olhos, estava encostado na parede, de braços cruzados, o cabelo caia sobre o rosto, sua perna direita estava encostada na parede, e ele respirava fundo.
- O que esse nome tem a ver com meu sobrenome...?
Dash suspira ainda de olhos fechados.
- Eu sei quem você é... Porque ela só falava de você... Foi tudo por sua causa...
Dash tirou um relógio de seu bolso, um relógio prateado, parecia ouro branco, coisa cara e refinada, e jogou para Nemesis, ainda se desviar o olhar.
Quando Nemesis abriu o relógio, estava uma foto de Dash usando um refinado smoking, sorrindo, e do lado dele, algo que Nemesis jamais iria imaginar, Natasha recostada em seu ombro, usando um lindo vestido de noiva cheio de adornos.
O relógio estava quebrado, o vidro rachado, o ponteiro marcava 3:15.
- Foi à hora em que o fim chegou...
Dash desencostou da parede, abrindo os olhos, ele fitava Nemesis, um olhar tão profundo, que o fez sentir dificuldade em continuar fitando-o.
- Eu e Natasha fomos casados... Por 2 anos... Aconteceu na catedral de São Marco... Vaticano... Tinha problemas pra resolver por lá... Sabe como é... No final o Vaticano é pior que Aerith... Nos casamos dia 7 de setembro de 2006...
- Certa noite voltava de um serviço quando vi um bar explodir... Muitas pessoas morreram... Senti uma manifestação demoníaca... Corri para lá, mas quando cheguei era tarde demais, muitas pessoas estavam mortas, o lugar aos pedaços... Resgatei Natasha a tempo... Ela estava quase morta... Nunca fui bom com magia branca... Fiz o que pude pra salvá-la... Ela passou 3 meses em coma...
- Quando acordou, ela se lembrava de tudo que aconteceu... Me contou sobre você... Ela me implorou para que eu o trouxesse de volta... Claro que eu discordei... Não gosto de brincar com a vontade dos deuses... O tempo foi passando... Nos tornamos muito próximos... O problema é que tenho um débito com Arikado... E tenho que aceitar as missões dele a qualquer custo... Eu era a única pessoa que ela tinha... E eu também não podia contar com muito mais pessoas...
- Acabamos nos se apaixonando... Pelo menos era isso que eu acreditava... Ela só sabia falar do Kiryu Amane... Claro que isso incomodava... Quando você se apaixona por alguém... Ela me implorou para tentar trazê-lo de volta... Eu estava ludibriado... E eu tentei trazê-lo a vida... Mas sua alma não vagava em nenhum dos planos espirituais... Não te encontrava em nenhum lugar... Logo deduzi que alguma entidade superior havia tomado sua alma... E que não estava em minha jurisdição trazê-lo de volta...
Dash colocou a mão no ombro de Nemesis.
- Natasha se tornou uma agente de Leon... Mas por algum motivo, ela criou uma falsa identidade... Myriam Le’frève. Eu a ensinei um pequeno feitiço ilusório para disfarce, e assim ela assumia outra identidade. Nunca entendi os motivos dela...
- Mas, constantemente fazíamos missões em lugares próximos... Quando derrotamos uma ordem cultísta que queria trazer um antigo deus de volta a vida... Quando conseguimos detê-los acabamos nos casando lá mesmo...
- Moramos em Veneza depois de casados... Linda cidade... Naquele dia eu tive que viajar para Irlanda, um caso em que animais estavam desaparecendo durante a noite... Coisa boba... Era apenas um lobisomem comendo animais do interior... Resolvi rapidamente, demorei apenas algumas horas... Mas quando voltei encontrei esse bilhete, e o relógio estava caido no chão, quebrado, provavelmente deve tê-lo deixado cair e pisou encima na pressa.
Dash enfiou a mão no bolso, puxando sua carteira e vasculhando por alguns minutos, e então entregou para Nemesis.
“Querido Daedalus, eu sinto muito tê-lo usado todos esses anos, mas eu finalmente achei um jeito de trazer Kiryu de volta... Eu me sinto péssima por ter me aproximado de você todo esse tempo apenas pra trazê-lo novamente... Você sempre foi bom comigo, gentil e carinhoso, mas eu sempre o amei... E sinto que sou capaz de qualquer coisa para trazê-lo de volta... Pois cada vez que fecho os olhos, o fantasma dele caminha em minha direção. Não posso mais viver assim... Sei que não posso curar a ferida que deixei em você, mas espero que você seja feliz, e encontre alguém melhor do que eu.”
- Na manhã seguinte todos os jornais encontraram um cadáver deformado boiando nas margens do rio Senna. Eu sabia que Natasha tinha algo a ver com isso. Após algumas semanas de investigação descobri que ela tinha tentado fazer um ritual com o deus... Nekapeth. Uma entidade demoníaca egípcia que dizem cuidar dos portões do purgatório até os céus.
- Eu encontrei o lugar do ritual... Fora realizado em uma igreja não muito longe... Quando li as runas... Eu invoquei um antigo feitiço temporal para ver o que tinha acontecido ali através de magia.
- Então eu vi, Natasha invocou Nekapeth, seguindo procedimentos de livros e escrituras profanas. O deus vivo apareceu em sua frente. Dizendo que se ela queria a pessoa chamada Kiryu Amane de volta, um sacrifício teria que ser feito... Natasha se recusou, dizendo que nunca sacrificaria ninguém para isso. Mas Nekapeth não tinha o mesmo ponto de vista, e disse que iria prosseguir. Naquele momento Nekapeth começou a drenar a alma dela... Então...
Dash parou, lágrimas escorriam pelo seu rosto.
- Algo aconteceu... Antes que a alma de Natasha fosse levada, seu corpo foi incinerado... De algum lugar... Se explicação... Seu corpo apenas começou a queimar enquanto ela gritava e chorava... Eu tenho certeza que por mais cruel que isso seja... Alguma coisa salvo a alma de Natasha naquele dia... E a puniu ao mesmo tempo por ter cometido algo tão terrível...
Dash limpou as lágrimas do rosto na manga da blusa.
- Dias mais tarde o corpo encontrado no rio apareceu em relatos da policia, reportando que o corpo havia sumido do necrotério... Eu não sei o que aconteceu... Mas sei que um cadáver pulverizado jamais seria roubado por ninguém... Não em uma cidade como Veneza... Embora Natasha tenha morrido para mim... Tenho certeza que ela saiu daquele lugar andando sobre suas próprias pernas... Depois disso... Eu resolvi que não ia mais procurá-la... Um homem como eu... Já viveu tempo o suficiente para passar por agonias profundas... Por mais de 500 anos venho assistindo pessoas queridas irem e virem... De todos os modos possíveis... E cada uma delas tem um lugar na minha memória... Memórias que me assombram... Memórias que me confortam... Mas Natasha... São apenas memórias do passado.
Naquele momento Nemesis viu que Dash e ele tinham muito em comum. Dash acendeu um cigarro, sentando ali mesmo no chão, voltando a olhar para lua.
- Agora é sua vez Amane...
Dash- Administrador
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(12/12)
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(10/10)
Re: A Base Secreta
[OFF: Pessoal, desculpa por não te postado ontem, mais tá ai no conformes. ^^]
Nemesis olhava a foto no relógio com perplexidade, escutando Dash contar aquilo que sabia. Em sua mente as cenas seguiam como um filme, desde o momento em que a conheceu até a hora em que tudo mudou.
“Ela arriscou tudo por mim... E eu só a levei cada vez mais para o perigo... Eu a fiz sofrer... Se não fosse por Dash ela nem teria sobrevivido...”
Tudo era tão surreal para ele que era difícil de acreditar, embora ele escutasse e percebe as relações entre as coisas, em um quebra cabeças bizarro de parte de sua vida que até então era desconhecida. Ele se sentia diretamente responsável por tudo.
“Por que ela virou agente de Leon?... Por que ela assumiu outra identidade?...”
Dash lhe entrega o bilhete deixado por ela na noite em que partiu, e Nemesis reconheceu ali a letra de Natasha. Enquanto lia ele apoiava a mão na parede, em totalmente pasmo.
“finalmente achei um jeito de trazer Kiryu de volta... O que ela fe... Os livros... Ela usou Dash todo esse tempo por minha culpa... Ela quis buscar meios para me fazer voltar... Por isso ela entrou para a organização...”
Dash prosseguiu contando o que acontecera ainda naquela noite, e Nemesis sentia o pesar em sua voz. Ele mesmo não conseguia dizer absolutamente nada, tamanho era o peso daquilo para ele. Natasha havia encontrado um meio muito perigoso de fazer o pretendia, mais por um instante fica feliz em saber que ela não iria sacrificar um inocente para trazê-lo de volta. Mais o pedido de Nekapeth já mostrava o tipo de entidade que ela havia invocado, e as conseqüências daquilo poderiam ser incalculáveis.
Aquilo passou a não importa quando Dash, com lagrimas nos olhos, conta o desfecho de tudo aquilo. Nemesis visualiza o horror da cena, a dor, o desespero que ela sentiu. Não entedia que poderia ter acontecido, mais as chamas lhe remetem para um detalhe, e por mais cruel que cena possa ter sido, talvez Dash tivesse razão em dizer que aquilo poderia ser o que salvou ela.
“Essas chamas... Natasha tentou me trazer de volta... Mais eu nunca estive realmente morto... Eu fui salvo por ela... Recebi um novo propósito... E se essas chamas tivessem haver com isso?... Tudo faz sentido, mais para onde ele teria ido?...
Nemesis serra os punhos, e sua feição era um misto de dor e raiva.
“Natasha... Você entrou por um caminho sem volta... E a culpa foi toda minha... Eu... Eu não ter envolvido você nisso... Só trouxe desgraça para você... Fiz você usar Dash... Eu prometi te proteger, e só o que fiz desgraçar a sua vida...”
Nemesis com o punho em chamas da um grito de pura raiva, e soca com toda a sua força a parede onde se apoiava. Olhando para Dash, direto em seus olhos, ele finalmente fala alguma coisa.
- Dash... Você disse que ela pode estar viva... Que saiu andando daquela igreja... Você pode ter resolvido não procurá-la... Mais eu tenho que saber o que aconteceu com ela... Entendo seus pesares, e suas dores podem ter deixado cicatrizes que podem nunca se apagar...
Se acalmando, seu braço volta ao normal e ele se vira para Dash, sem tira os olhos dos dele.
- Eu tenho fardos a carregar, e sou diretamente responsável pelo que aconteceu com Natasha... Isso não foi por minha causa... Foi por minha culpa!... Eu a envolvi em coisas que nem eu pode lidar, e agora ela paga por isso... Paga por meus erros!... Eu vou encontrá-la!... Vou cumprir a minha promessa, e livrá-la desse destino!
Nemesis respira fundo, agora pensando por onde começar a falar o que sabia para Dash.
- Eu não sei realmente se tem alguma ligação entre esses fatos... Mais você está certo em dizer que Hikari foi um dos anjos criadores de toda a exigência... Não entanto, existe mais alguém aqui nessa cidade cujo nome é o mesmo... Mais eu a conheço como Mitch Scarlet...
Nemesis olha para Dash, buscando ver se ele demonstra alguma reação ao ouvir esse nome.
- Ela viveu durante praticamente toda a sua vida servindo a Malebolgia, sendo uma escrava dele... Sua vida era literalmente um inferno... Por conhecê-la como ela é eu nunca entendi como todos os horrores que passou não a transformaram em um demônio ou algo pior... E acho que foi por isso que ela teve a oportunidade de escapar...
Nemesis se senta ao lado de Dash, olhando para Maka.
- Ela agora está aqui, tentando viver como pode a vida que lhe foi privada... Ela está sempre ajudando as pessoas daqui, e junto com gente já se meteu em muita coisa pesada... Por ter vivido e lutado contra diversas criaturas ele tem muita experiência... E a admiro muito, tanto que até acabei me envolvendo com ela...
Por fim ele olha novamente para Dash.
- Vince a conhece, e ela não nutre um simpatia por ele, embora eu não saiba o porquê... Foi por isso que ele comentou sobre o seu sobrenome... Eu também fiquei intrigado com isso, e notei alguma semelhança entre vocês, além do sobrenome é claro...
Se levantando Nemesis olha de cima para baixo Dash.
- Agora você me diz se isso significa algo pára você. Ele tem alguma coisa a ver com você, Daedalus Scarlet?
Nemesis olhava a foto no relógio com perplexidade, escutando Dash contar aquilo que sabia. Em sua mente as cenas seguiam como um filme, desde o momento em que a conheceu até a hora em que tudo mudou.
“Ela arriscou tudo por mim... E eu só a levei cada vez mais para o perigo... Eu a fiz sofrer... Se não fosse por Dash ela nem teria sobrevivido...”
Tudo era tão surreal para ele que era difícil de acreditar, embora ele escutasse e percebe as relações entre as coisas, em um quebra cabeças bizarro de parte de sua vida que até então era desconhecida. Ele se sentia diretamente responsável por tudo.
“Por que ela virou agente de Leon?... Por que ela assumiu outra identidade?...”
Dash lhe entrega o bilhete deixado por ela na noite em que partiu, e Nemesis reconheceu ali a letra de Natasha. Enquanto lia ele apoiava a mão na parede, em totalmente pasmo.
“finalmente achei um jeito de trazer Kiryu de volta... O que ela fe... Os livros... Ela usou Dash todo esse tempo por minha culpa... Ela quis buscar meios para me fazer voltar... Por isso ela entrou para a organização...”
Dash prosseguiu contando o que acontecera ainda naquela noite, e Nemesis sentia o pesar em sua voz. Ele mesmo não conseguia dizer absolutamente nada, tamanho era o peso daquilo para ele. Natasha havia encontrado um meio muito perigoso de fazer o pretendia, mais por um instante fica feliz em saber que ela não iria sacrificar um inocente para trazê-lo de volta. Mais o pedido de Nekapeth já mostrava o tipo de entidade que ela havia invocado, e as conseqüências daquilo poderiam ser incalculáveis.
Aquilo passou a não importa quando Dash, com lagrimas nos olhos, conta o desfecho de tudo aquilo. Nemesis visualiza o horror da cena, a dor, o desespero que ela sentiu. Não entedia que poderia ter acontecido, mais as chamas lhe remetem para um detalhe, e por mais cruel que cena possa ter sido, talvez Dash tivesse razão em dizer que aquilo poderia ser o que salvou ela.
“Essas chamas... Natasha tentou me trazer de volta... Mais eu nunca estive realmente morto... Eu fui salvo por ela... Recebi um novo propósito... E se essas chamas tivessem haver com isso?... Tudo faz sentido, mais para onde ele teria ido?...
Nemesis serra os punhos, e sua feição era um misto de dor e raiva.
“Natasha... Você entrou por um caminho sem volta... E a culpa foi toda minha... Eu... Eu não ter envolvido você nisso... Só trouxe desgraça para você... Fiz você usar Dash... Eu prometi te proteger, e só o que fiz desgraçar a sua vida...”
Nemesis com o punho em chamas da um grito de pura raiva, e soca com toda a sua força a parede onde se apoiava. Olhando para Dash, direto em seus olhos, ele finalmente fala alguma coisa.
- Dash... Você disse que ela pode estar viva... Que saiu andando daquela igreja... Você pode ter resolvido não procurá-la... Mais eu tenho que saber o que aconteceu com ela... Entendo seus pesares, e suas dores podem ter deixado cicatrizes que podem nunca se apagar...
Se acalmando, seu braço volta ao normal e ele se vira para Dash, sem tira os olhos dos dele.
- Eu tenho fardos a carregar, e sou diretamente responsável pelo que aconteceu com Natasha... Isso não foi por minha causa... Foi por minha culpa!... Eu a envolvi em coisas que nem eu pode lidar, e agora ela paga por isso... Paga por meus erros!... Eu vou encontrá-la!... Vou cumprir a minha promessa, e livrá-la desse destino!
Nemesis respira fundo, agora pensando por onde começar a falar o que sabia para Dash.
- Eu não sei realmente se tem alguma ligação entre esses fatos... Mais você está certo em dizer que Hikari foi um dos anjos criadores de toda a exigência... Não entanto, existe mais alguém aqui nessa cidade cujo nome é o mesmo... Mais eu a conheço como Mitch Scarlet...
Nemesis olha para Dash, buscando ver se ele demonstra alguma reação ao ouvir esse nome.
- Ela viveu durante praticamente toda a sua vida servindo a Malebolgia, sendo uma escrava dele... Sua vida era literalmente um inferno... Por conhecê-la como ela é eu nunca entendi como todos os horrores que passou não a transformaram em um demônio ou algo pior... E acho que foi por isso que ela teve a oportunidade de escapar...
Nemesis se senta ao lado de Dash, olhando para Maka.
- Ela agora está aqui, tentando viver como pode a vida que lhe foi privada... Ela está sempre ajudando as pessoas daqui, e junto com gente já se meteu em muita coisa pesada... Por ter vivido e lutado contra diversas criaturas ele tem muita experiência... E a admiro muito, tanto que até acabei me envolvendo com ela...
Por fim ele olha novamente para Dash.
- Vince a conhece, e ela não nutre um simpatia por ele, embora eu não saiba o porquê... Foi por isso que ele comentou sobre o seu sobrenome... Eu também fiquei intrigado com isso, e notei alguma semelhança entre vocês, além do sobrenome é claro...
Se levantando Nemesis olha de cima para baixo Dash.
- Agora você me diz se isso significa algo pára você. Ele tem alguma coisa a ver com você, Daedalus Scarlet?
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Data de inscrição : 09/02/2008
Ficha do Personagem
Nível: 9
PM:
(20/20)
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(20/20)
Re: A Base Secreta
+Nemesis e Maka+
Quando Dash ouve o que Nemesis tinha a dizer, ele realmente fica surpreso. Nemesis pôde ver Dash empalidecer, suas pupilas dilatarem. Parecia ter visto um fantasma.
- Hahahahaha...
Dash começou a rir, mas logo Nemesis percebeu que aquela risada, era aquele tipo de risada que as pessoas esboçam quando estão inconformadas demais até mesmo para se enfurecer.
- Então... Ela... Conseguiu fugir?
Dash fechou os olhos, e dessa vez estava realmente sorrindo.
- Eu não devia ter ficado surpreso... Afinal ela é minha irmã... Heh... Não consigo acreditar... Quer dizer que minha irmãzinha esta livre...
O sorriso de Dash se tornou em uma expressão de ódio, Dash meteu uma bela bica numa lata de lixo que havia ali perto, essa saiu voando metros para longe.
- Minha própria irmã escapou das garras de Malebolgia... E eu não posso ir atrás dela... OUVIU ISSO RYUME! SEU DESGRAÇADO!
Dash gritava olhando para o céu noturno. Seu ódio era evidente.
- Por causa desse maldito... Eu não posso proteger minha própria irmã...
Dash estava ofegante, o cabelo caído sobre seu rosto, era assustador pois parecia que ele ia arrebentar a primeira pessoa que fizesse algo.
- Mizuho Hikari? Escrava do Malebolgia... Heh... Eu vou te contar a verdade...
Dash voltou até onde os dois estavam, sentando-se novamente, encostado no muro próximo a vocês.
- Eu Daedalus Scarlet, e minha irmã Meredith Scarlet fazemos parte de uma ordem arcana muito antiga, chamada de Stella Ignis... Como você pode ver, essa ordem foi criada a milhares e milhares de anos atrás. O objetivo da ordem de Stella Ignis, cujo os feiticeiros mais fortes que existiram fizeram parte, foi criada com um único só objetivo.
- Criar um mundo perfeito... Uma utopia... As pessoas dessa ordem vêm acompanhando e observando a existência das pessoas desse mundo há muito tempo. Tentando colocar esse mundo nos eixos... Ou pelo menos foi assim no começo... Provavelmente nosso melhor trabalho, foi uma pessoa chamada Jesus Cristo. Heh...
- Acompanhamos toda a história do mundo... Mas a um lapso em minha memória... Aerith... Como foi criada? Isso eu posso dizer... Mas quando? Eu não sei...
Dash se levantou olhando para vocês, sua expressão estava mais séria.
- Stella Ignis não era um grupo formado por humanos... Nem mesmo pessoas desse mundo... Nós pertencemos a uma raça, que muitos diziam ser perfeita, chamada “Arkam”. Ninguém nesse mundo pode defini-la, pois ninguém sabe de sua existência. Nossa raça tem características muito similares aos vampiros, aos anjos, e temos fortes tendências arcanas e místicas. Constantemente, somos confundidos por criaturas híbridas... Mas nosso sangue é puro, nobre e genuíno.
- Eu sou Daedalus Scarlet, 9ª geração do clã de Rouzen Scarlet, Ordem de Stella Ignis. Posto: Ilusionista Mor.
Dash sorriu olhando para Nemesis.
- Minha irmã... Meredith Scarlet, 13ª geração do Clã Rouzen Scarlet, Ordem de Stella Crucis. Posto: Guerreira Arcana de 3º Nível.
Dash cruzou os braços, seus olhos pareciam em chamas, havia um brilho misterioso em seu olhar.
- Houve uma revolução dentro da Ordem de Stella Ignis mais ou menos no ano de 1340 AC. 1347 para ser mais preciso. A ordem de Stella Ignis, havia se tornado uma ditadura, estava tentando dominar o mundo sobre constante opressão e violência, o ideal de um mundo perfeito de nossos ancestrais, pela nobreza, dignidade e bondade haviam desaparecido. A Ordem havia decidido eliminar todos os seres impuros do mundo... Daí, você pode imaginar coisas horríveis que aconteceram durante a história... A Santa Inquisição... O Nazismo... Entre outras coisas... Foram acontecimentos manipulados pelos membros da ordem.
- Mas nesse ano, o clã de Rouzen Scarlet, sumo-sacerdote da Ordem de Stella Ignis, Arquimago Mor, Primogênito do Clã, e também minha mãe. Se opôs contra a Ordem, resgatando os princípios e valores morais do começo de tudo. Uma guerra aconteceu, e a Ordem foi dividida entre três facções. Stella Ignis, Stella Crucis e... Stella Eleison.
- Stella Ignis, fora a ordem resgatada por meu pai, que devolveu os valores morais, e tradicionais de nossa ordem. Guiar a humanidade rumo à evolução. Sempre agindo por baixo dos panos, auxiliando a humanidade a chegar um dia a uma utopia.
- Stella Crucis, os templários da Ordem. Essa facção era aliada da Ignis, e foi o caminho que minha irmã escolheu. Era uma facção de pessoas que surgiram originalmente, para lutar contra inquisição. Minha irmã Meredith, na época foi pega pela inquisição, acusada como bruxa, e condenada a fogueira. Quando o líder da facção Crucis a salvou, Maxim Dandelion. Do clã Lion Heart, posto: Lanceiro Mor.
- Essa facção ao contraio da Ignis que agia indiretamente, pois a Ignis acreditava que a humanidade apesar de tudo tinha o livre arbítrio para escolher seu destino, com a função apenas de mostrar-lhes os caminhos adequados. Já a Crucis, partia para o campo de batalha, lutando por causas justas, intervindo diretamente. Apesar de Ignis e Crucis serem rivais, eram aliadas, pois apesar de ideais diferentes, compartilhavam o mesmo objetivo.
- Eleison, essa facção foi o destino do resto de Ignis, se opondo a Crucis e a Ignis, achando que a coisa certa a fazer, era derramar o sangue de todos que não pensassem como eles.
- Enfim... Eu sei que no meio disso tudo, eles resolveram que Aerith seria o ponto neutro. O lugar onde o misticismo, a magia e toda a sobrenaturalidade, coexistiram normalmente, longe do resto do mundo. Pelo que sei esse lugar havia sido criado muito antes... E se manteve oculto... Eu acho... Não sei direito... Sei que as três facções queriam tomar Aerith para si, como primeiro passo para moldar o mundo do modo que queriam. Um teste... Digamos que Aerith era o tipo de cobaia para o mundo que eles planejavam.
Dash levou a mão à cabeça, meio confuso.
- Eu não sei ao certo... Estou forçando muito minha memória para puxar essas informações... Parece que Aerith já estava lá há muito tempo... Eu não sei foi exatamente eles que criaram... Moldaram... Ah que seja... O fato que houve um desentendimento de ideais, entre o acordo em que as três facções selaram. A essa altura uma guerra já estourava. Achamos que venceríamos, pois éramos duas facções contra uma... Mas Eleison já havia se aliado com muitas outras ordens demoníacas o que pelo menos compartilhavam o mesmo ideal. Entre elas estavam o exercito de Malebolgia.
- A guerra foi violenta... Muitas vidas se perderam. Crucis foi dizimada por completo. Milhares de pessoas morreram. Ignis já tomava o mesmo rumo. Quando os conselheiros decidiram voltar para casa. Ou seja, Stella Ignis... Estrela de Fogo... Mais conhecido como Sol. A ordem juntou seus arquimagos, em uma reunião para decidir se tomariam mesmo essa atitude. Naquele dia minha irmã, Meredith, invadiu a reunião. Chamando todos de covardes. Dizendo que iriam fugir com o rabo entre as pernas depois de Crucis ter se sacrificado lutando pelo que acreditava. Minha irmã naquela noite cometeu um erro terrível, ou talvez justiça... Eu não sei... Ela foi seguida.
- Agentes de Eleison seguiram minha irmã até o lugar secreto onde a reunião do conselho de Ignis acontecia. Os conselheiros não viram escolha, se não começar o ritual para casa imediatamente. As runas estavam postas... Um portal para Stella Ignis... De volta para o nosso povo... Para nossa raça... Para o sistema utópico em que vivíamos... Alguns resolveram ficar e lutar... Outros fugiram... Assim como meu pai... Outros de Eleison resolveram que também queriam voltar para casa, fazendo trégua.
- A verdade é que a maioria desejava sair desse planeta subdesenvolvido cheio de seres inferiores... Eles diziam... O que é hipócrita, pois, eles lutaram como animais primitivos... Destruindo a si mesmos até o fim... Os mais antigos e não tão leais a Eleison quanto ao seu verdadeiro mundo, partiram... Cerca de 90% de Ignis, e 70% de Eleison... No final todos eles fuderam com esse mundo... E saíram correndo...
Dash cerrou os punhos com um olhar cheio de ódio.
- Vendo a atitude de minha irmã, era óbvio, eu ficaria do lado dela, e lutaria até o fim... A maioria da Ordem de Stella Eleiosn havia regressado ao nosso mundo, embora alguns permanecerem, a grande maioria da ordem já era formado por demônios de todos os tipos, e criaturas horrendas... Entre elas Malebolgia.
- Nós éramos um grupo de umas 100 pessoas contra um grupo de 10000 demônios... Naquele dia eu jurei para Meredith que iria levar junto comigo todos os filhos da puta que eu pudesse... Nós resistimos até o fim... Eu não sei dizer quantos matamos, mas devo dizer que não sucumbimos fácil... Pelo menos para uns 7000 soldados nós reduzimos o grupo deles...
- Mas eles não nos mataram nos capturaram vivos e nos escravizaram. Queriam nos usar para experiências ou mão de obra... Aerith teria se tornado um inferno que acabaria com o mundo... Mas um exército oriental... Aclamado como Dragões Vermelhos, um exército impressionante... Apareceram semanas depois pelo que soube... Liderado pelo mesmo homem que vocês conhecem como Ryume Arikado, e outros dois grandes generais... Eu nessa época já estava no inferno... Mas soube que eles tomaram Aerith em três dias, e a possuem desde então. Os Dragões Vermelhos ainda existem... Apenas mudaram de nome... Para Corporação Hetfield...
- Eu e Meredith, ou Mitch, como ela gostava de ser chamada, fomos levados para o sétimo plano do Inferno. E escravizados por Malebolgia. Dia após dia ia se passando... Eu não agüentava ver Mitch sendo torturada daquele jeito todos os dias. Até que um dia eu desafiei Malebolgia para um duelo. Eu acredito que você faria a mesma coisa Nemesis... Eu não agüentava mais vê-la sofre... Sabia que minha morte era certa... E que depois disso nunca mais poderia sair daquele lugar... Mas resolvi que morreria tentando.
- Nessa luta, o ódio me guiava me dando força absurda... Eu sabia que matar Malebolgia seria impossível, pois ele é uma entidade de poder absurdo... Mas no meio da luta algo me veio à cabeça... Após derrubá-lo, enfiei minha mão pelo peito, arrancando seu coração.
- Sabia que mesmo que se eu o matasse, algum subordinado dele caçaria a mim mesmo e a Meredith... Em seguida eu fugi... Ia resgatar Meredith e fugir daquele lugar medonho finalmente... Mas Malebolgia previu meus atos. Aprisionou Mitch em algum lugar que não sei até hoje, a fazendo de escrava pessoal. Eu sabia que não podia resgatá-la. Então eu fiz um acordo com ele... Eu iria sair daquele lugar, e ele não iria matar Mitch, pois sele a matasse eu esmagaria seu coração imediatamente.
- Malebolgia me exilou do sétimo plano. E colocou um selo mágico em Meredith. Ele queria foder com nós dois o máximo que podia... Pois eu arranquei seu coração, e tenho sua vida em minhas mãos... As tatuagens no corpo dela... São um bloqueio mental e espiritual. Todas as memórias da verdadeira vida de Meredith, seu verdadeiro poder... Tudo foi esquecido pela sua mente. Pela maldição de Malebolgia. E mesmo que eu tentasse entrar em contato com ela... E contar a verdade... Essa merda de selo mágico faz com que ela não entenda o que eu digo... E não se lembre de nada... Ou seja, ele bloqueia qualquer memória dela... Eu posso contar do jeito que eu quiser, como eu quiser que nada vai fazê-la lembrar de mim, da Ordem ou de quem ela foi.
- Malebolgia inventou uma história absurda... Um nome falso... Dizendo que ela era filha de seres medonhos... De algum modo Mitch ainda consegue lembrar-se de seu nome verdadeiro... Mas isso é tudo... Esse nome Mizuho Hikari, foi apenas um modo que Malebolgia inventou, para ela pensar que talvez fosse reencarnação daquele anjo... Mitch não é filha de anjo ou de demônio nenhum...
Dash encosta a mão no ombro de Nemesis sorrindo.
- Agora que eu sei que Meredith está livre... Eu posso tentar fazer Malebolgia trocar seu coração pela liberdade de Mitch... De verdade!
- Enfim... Quando vim para Aerith, eu fui atrás do cara que tinha vencido Stella Eleison, Ryume... Eu achei que o filho da puta ia me ajudar... Ele falou que esconderia o coração de Malebolgia em lugar onde ele jamais seria capaz de achar... E assim o fez... Mas em troca desse “favor”... Me obrigou a me tornar agente dele... Trabalhar para ele... Ou se não ele conta para Malebolgia onde o coração está...
Dash olhou para Maka e falou:
- Vamos baixinha... Ta tarde demais... Temos que acordar cedo... Se cuide Nemesis até amanhã...
Dash passou por Nemeis se despedindo, e foi em direção a Maka.
- Vamos indo...
Dash- Administrador
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Data de inscrição : 02/02/2008
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Nível: 3/1
PM:
(12/12)
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(10/10)
Re: A Base Secreta
Maka estava encostada na parede, enquanto Nemesis e Dash conversavam. Embora tenha escutado um pouco da conversa, resolveu tentar ignora-la, pelo fato de ser falta de educação, além de não saber do que se trata. Antes de Dash começar a falar de Mitch, Maka começa a pegar no sono. Estava bastante cansada e longas conversas entre "estranhos" não ajudavam-na a se manter acordada.
"Nossa, eu preciso ir dormir... To meio exausta... Mas não posso simplesmente interromper os dois... melhor eu ficar quietinha no meu canto... Até que eles resolvam terminar..."
Maka começa a pensar em como seria sair do país. Se ocultar nas sombras seria facil... Seu treinamento magico havia lhe dado capacidade de se converter em sombras ou até mesmo em auras. O problema é controlar esse poder que contrastava suas habilidades de caçadora de bruxas.
"Eu sou interessante, não? Uma caçadora de bruxas com poderes de bruxas. Vamos ver se será meu treinamento magico ou meu treinamento anti-magico que irá prevalescer..."
Quando Dash fala com Maka, ela desperta, mas havia algo errado com ela. Seu olho esquerdo estava vermelho, enquanto o direito ainda estava verde. Pela primeira vez, seu corpo havia respondido aos dois lados de sua alma. Após sacodir sua cabeça, Maka volta a seu estado normal.
- Anh? Já vamos!? Então... tá... tudo bem, eu acho... *Cara de sono extrema* Preciso mesmo dormir...
Maka se despede de Nemesis e segue Dash, caminhando sonolentamente.
"Nossa, eu preciso ir dormir... To meio exausta... Mas não posso simplesmente interromper os dois... melhor eu ficar quietinha no meu canto... Até que eles resolvam terminar..."
Maka começa a pensar em como seria sair do país. Se ocultar nas sombras seria facil... Seu treinamento magico havia lhe dado capacidade de se converter em sombras ou até mesmo em auras. O problema é controlar esse poder que contrastava suas habilidades de caçadora de bruxas.
"Eu sou interessante, não? Uma caçadora de bruxas com poderes de bruxas. Vamos ver se será meu treinamento magico ou meu treinamento anti-magico que irá prevalescer..."
Quando Dash fala com Maka, ela desperta, mas havia algo errado com ela. Seu olho esquerdo estava vermelho, enquanto o direito ainda estava verde. Pela primeira vez, seu corpo havia respondido aos dois lados de sua alma. Após sacodir sua cabeça, Maka volta a seu estado normal.
- Anh? Já vamos!? Então... tá... tudo bem, eu acho... *Cara de sono extrema* Preciso mesmo dormir...
Maka se despede de Nemesis e segue Dash, caminhando sonolentamente.
Shadow- Administrador
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Data de inscrição : 06/02/2008
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Nível: 8
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(16/16)
PV:
(15/15)
Re: A Base Secreta
O que para Nemesis já era praticamente óbvio, pelos traços semelhantes e uma sensação familiar, se mostra a verdade com a confirmação de Dash. Mitch, ou Meredith Scarlet, era a sua irmã, e Dash parecia demonstrar um misto de felicidade, ódio, raiva e frustração.
“Mitch... Meredith... Então ela tem um irmão, e uma verdade oculta... Esses malditos demônios, que se divertem brincando com as vidas dos outros...”
Nemesis não tira os olhos de Dash em momento algum enquanto ele revela que o que sabia não era a verdade. Essa muito mais complexa do que poderia cogitar.
“Stella ignis... Uma ordem quase tão antiga quanto à própria existência nesse planeta... Ao menos isso explica o poder que ela demonstra... Eles tinham o objetivo de criar uma realidade perfeita... Uma utopia plena... Mais eles chegaram a manipular as grandes desgraças da terra em um momento de desordem interna... O poder pode corromper as mais nobres das intenções...”
Dash continua, e Nemesis não se move, apenas lhe seguindo com o olhar. Era uma existência desconhecida por ele até ali, e os fatos mudariam sua compreensão de tudo dali para frente.
“Eles fugiram... Deixaram tudo a própria sorte... Abandonaram aqueles que um dia lhe foram fieis... Covardes miseráveis... Eu admiro a força daqueles que lutaram até o fim... Aqueles que lutaram contra Malebolgia...”
Ao ouvir o nome do demônio uma raiva surge em seu interior. Se antes de conhecer os verdadeiros fatos ele já nutria um ódio pelo ser, agora isso só o fez aumentar.
“Aquele maldito... Além de escravizar Mitch e fazê-la sofrer todos esses anos... Esse desgraçado lhe tirou a sua verdadeira identidade, fazendo ela acredita no que ele quis... Sim Dash... Eu faria a mesma coisa... Mesmo fora das garras dele, Mitch nunca poderá ser realmente livre enquanto esse bloqueio existir... Não sei se será pelas minhas mãos, ou de quem quer que seja... Esse maldito vai pagar...”
Os punhos de Nemesis se serram da mesma forma que os de Dash.
“Mesmo que eu contasse isso para ela, eu duvido que o que aconteceria fosse diferente do que com Dash... Ela vai vagar por esse lugar sem saber que realmente é... Eu não sei se vou agüentar ver isso agora que sei de tudo... Ryume também tem a sua parcela de culpa nisso... Ele não revelou a sua verdadeira face...”
Nemesis só esboça uma fala quando Dash encosta a sua mão no seu ombro.
- Dash... Eu... Eu nem sei o que dizer... A verdade consegue ser muito pior do que as mentiras contadas para Mitch...
Nemesis lança uma para a mesma lua que Dash havia admirado há pouco
- Eu nunca gostei da palavra destino... A simples idéia de que algo já está traçado e imutável nunca me agradou... Mais hoje eu vi que o destino pode ser mostrar de formas diferentes... Como eu ter me encontrado com você nessas circunstâncias...
Ele deixa de olhar a lua e foca Dash com um olhar serio.
- A gente se cruzou de um jeito sem volta... E eu quero ajudar você a libertar de vez a sua irmã... Trazê-la de volta dessa realidade de mentiras que aquele demônio criou e fazê-la saber quem realmente foi... Quem realmente é...
Ele se vira e olha a própria mão, agora com um receio em seu olhar
- Desde que cheguei aqui eu tenho ficado mais forte... O poder que tenho vem aumentando aos poucos... Eu tenho medo que isso possa me transformar em algo monstruoso... Que eu possa ferir alguém de que goste... Mais se for para ajudá-la... Eu vou precisar desse poder, e vou usá-lo contra quem atravessar o nosso caminho para isso... E se algo acontecer... Sei que farão a coisa certa e acabarão comigo...
Nemesis se despede de Dash e Maka. Pensou em dizer algo a ela sobre o assunto, mais não teve chance para isso, então esquece.
Tomando o seu caminho, Nemesis pensa no que fará daqui pra frente. Não tinha mais certeza no que Ryume falava, mais também não podia ignorar o que já sabia. Juntos eles teriam que ira para Madrid, e lá tudo seria apenas incertezas. De qualquer forma, o melhor era descansar e pensar com calma no dia de amanhã. Ainda faltavam algumas horas para o vôo.
“Isso vai exigir uma mudança maior para mim... E já sei o que vou fazer logo pela manhã”
Nemesis chega ao seu pequeno quarto em um prédio qualquer nos subúrbios, e colocando o velho despertador que lá estava para lhe acordar dentro de poucas horas, ele se deita para descansar um pouco. Mais uma hora antes do horário marcado no relógio ele acorda de súbito. Um pesadelo, mais diferente de todos que já tivera até lá. A visão de Natasha em chamas, gritando por seu nome.
Sentando na cabeceira da cama ele coloca as duas mãos no rosto.
“Eu não posso mais ser quem ela quer... Mais sendo agora isso, eu tenho que achá-la”
Nemesis se levanta e olhando sua imagem no pequeno espelho ele toma uma atitude. Ele pega um tesoura que estava perto e corta parte do cabelo, deixando o mais curto. Depois procura uma roupa mais seria, e veste antes de colocar alguma coisa na mochila que usava como uma mala para onde quer que fosse. Antes de sair ele olha serio para dentro do quarto.
- Agora ele não ira comigo...
Fecha a porta e pega um taxi na direção do aeroporto, colocando a passagem no bolso da mochila.
[OFF: A mudança de cor no final não é nunhama mudança de personalidade ou coisa assim. É mais para marcar um ponto adiante para o personagem.^^]
“Mitch... Meredith... Então ela tem um irmão, e uma verdade oculta... Esses malditos demônios, que se divertem brincando com as vidas dos outros...”
Nemesis não tira os olhos de Dash em momento algum enquanto ele revela que o que sabia não era a verdade. Essa muito mais complexa do que poderia cogitar.
“Stella ignis... Uma ordem quase tão antiga quanto à própria existência nesse planeta... Ao menos isso explica o poder que ela demonstra... Eles tinham o objetivo de criar uma realidade perfeita... Uma utopia plena... Mais eles chegaram a manipular as grandes desgraças da terra em um momento de desordem interna... O poder pode corromper as mais nobres das intenções...”
Dash continua, e Nemesis não se move, apenas lhe seguindo com o olhar. Era uma existência desconhecida por ele até ali, e os fatos mudariam sua compreensão de tudo dali para frente.
“Eles fugiram... Deixaram tudo a própria sorte... Abandonaram aqueles que um dia lhe foram fieis... Covardes miseráveis... Eu admiro a força daqueles que lutaram até o fim... Aqueles que lutaram contra Malebolgia...”
Ao ouvir o nome do demônio uma raiva surge em seu interior. Se antes de conhecer os verdadeiros fatos ele já nutria um ódio pelo ser, agora isso só o fez aumentar.
“Aquele maldito... Além de escravizar Mitch e fazê-la sofrer todos esses anos... Esse desgraçado lhe tirou a sua verdadeira identidade, fazendo ela acredita no que ele quis... Sim Dash... Eu faria a mesma coisa... Mesmo fora das garras dele, Mitch nunca poderá ser realmente livre enquanto esse bloqueio existir... Não sei se será pelas minhas mãos, ou de quem quer que seja... Esse maldito vai pagar...”
Os punhos de Nemesis se serram da mesma forma que os de Dash.
“Mesmo que eu contasse isso para ela, eu duvido que o que aconteceria fosse diferente do que com Dash... Ela vai vagar por esse lugar sem saber que realmente é... Eu não sei se vou agüentar ver isso agora que sei de tudo... Ryume também tem a sua parcela de culpa nisso... Ele não revelou a sua verdadeira face...”
Nemesis só esboça uma fala quando Dash encosta a sua mão no seu ombro.
- Dash... Eu... Eu nem sei o que dizer... A verdade consegue ser muito pior do que as mentiras contadas para Mitch...
Nemesis lança uma para a mesma lua que Dash havia admirado há pouco
- Eu nunca gostei da palavra destino... A simples idéia de que algo já está traçado e imutável nunca me agradou... Mais hoje eu vi que o destino pode ser mostrar de formas diferentes... Como eu ter me encontrado com você nessas circunstâncias...
Ele deixa de olhar a lua e foca Dash com um olhar serio.
- A gente se cruzou de um jeito sem volta... E eu quero ajudar você a libertar de vez a sua irmã... Trazê-la de volta dessa realidade de mentiras que aquele demônio criou e fazê-la saber quem realmente foi... Quem realmente é...
Ele se vira e olha a própria mão, agora com um receio em seu olhar
- Desde que cheguei aqui eu tenho ficado mais forte... O poder que tenho vem aumentando aos poucos... Eu tenho medo que isso possa me transformar em algo monstruoso... Que eu possa ferir alguém de que goste... Mais se for para ajudá-la... Eu vou precisar desse poder, e vou usá-lo contra quem atravessar o nosso caminho para isso... E se algo acontecer... Sei que farão a coisa certa e acabarão comigo...
Nemesis se despede de Dash e Maka. Pensou em dizer algo a ela sobre o assunto, mais não teve chance para isso, então esquece.
Tomando o seu caminho, Nemesis pensa no que fará daqui pra frente. Não tinha mais certeza no que Ryume falava, mais também não podia ignorar o que já sabia. Juntos eles teriam que ira para Madrid, e lá tudo seria apenas incertezas. De qualquer forma, o melhor era descansar e pensar com calma no dia de amanhã. Ainda faltavam algumas horas para o vôo.
“Isso vai exigir uma mudança maior para mim... E já sei o que vou fazer logo pela manhã”
Nemesis chega ao seu pequeno quarto em um prédio qualquer nos subúrbios, e colocando o velho despertador que lá estava para lhe acordar dentro de poucas horas, ele se deita para descansar um pouco. Mais uma hora antes do horário marcado no relógio ele acorda de súbito. Um pesadelo, mais diferente de todos que já tivera até lá. A visão de Natasha em chamas, gritando por seu nome.
Sentando na cabeceira da cama ele coloca as duas mãos no rosto.
“Eu não posso mais ser quem ela quer... Mais sendo agora isso, eu tenho que achá-la”
Nemesis se levanta e olhando sua imagem no pequeno espelho ele toma uma atitude. Ele pega um tesoura que estava perto e corta parte do cabelo, deixando o mais curto. Depois procura uma roupa mais seria, e veste antes de colocar alguma coisa na mochila que usava como uma mala para onde quer que fosse. Antes de sair ele olha serio para dentro do quarto.
- Agora ele não ira comigo...
Fecha a porta e pega um taxi na direção do aeroporto, colocando a passagem no bolso da mochila.
[OFF: A mudança de cor no final não é nunhama mudança de personalidade ou coisa assim. É mais para marcar um ponto adiante para o personagem.^^]
NemesisEX- Administrador
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(20/20)
Re: A Base Secreta
Off:Bom gente eu to meio sem tempo.. Fim de ano... Problemas familiares... To sem tempo pra entrar na net... Quem fala comigo viu que mal to ficando online...
Enfim... Eu ia postar hoje, mas eu meio que me empolguei no photoshop fazendo kit novo... Mas eu já vou dar experiência pra vocês no prológo, e já começar o capitulo 1...
De qualquer jeito sem o preto safado (vulgo Shadow) num da pra continuar também... Então vamos ver né... Mas eu vou adiantar o que poder o mais breve possível... ;D
Enfim... Eu ia postar hoje, mas eu meio que me empolguei no photoshop fazendo kit novo... Mas eu já vou dar experiência pra vocês no prológo, e já começar o capitulo 1...
De qualquer jeito sem o preto safado (vulgo Shadow) num da pra continuar também... Então vamos ver né... Mas eu vou adiantar o que poder o mais breve possível... ;D
Dash- Administrador
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