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Sakura Mau Kisetsu Ni (A estação em que as flores de cerejeira dançam)

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Sakura Mau Kisetsu Ni (A estação em que as flores de cerejeira dançam) Empty Sakura Mau Kisetsu Ni (A estação em que as flores de cerejeira dançam)

Mensagem por Dash Sáb 9 Fev - 9:01

Prólogo

Era um fim de tarde, o céu estava em um tom alaranjado, o majestoso sol estava prestes a se recolher, dando passagem para a linda dama da noite que todos chamavam de lua. Um garoto com longos cabelos encaracolados, de uma tonalidade de roxa, tendo sua extensão até o fim das costas. Seus olhos vermelhos estavam tristes e cansados, com um brilho angustiado.

Ele usava uma blusa vermelha, sem mangas, justa, com uma serpente negra desenhada. Uma jaqueta jeans por cima, tão larga, que podia ser confundida com um sobretudo, e usava calças pretas, bem largas, e um tênis igualmente largo.

Ele andava lentamente com as mãos nos bolsos, olhando o por do céu, passando pelas fileiras de prédios, todos iguais e sem graça. Naquela avenida cheia de pessoas passando, mas como se não houvesse ninguém lá de verdade. Passando por baixo de uma ponte ele sento algo caindo em sua cabeça.

- Nyaa... Mas que sorte... No meio de tanta gente porque isso tinha que cair logo na minha cabeça?
O Garoto olhando para o chão vê uma antiga moeda japonesa, amarrada num cordão.

- O que será que é? Parece um daqueles amuletos feitos para darem sorte. Talvez nessa cidade minha sorte mude...

Olhando para os lados para ver se não havia ninguém procurando o amuleto, e colocou em seu pescoço e suspirou profundamente.

- Realmente as coisas têm que mudar... Uma cidade nova, pessoas novas... Tudo novo... Minha tristeza talvez deixe de ser a mesma.

Caminhando distraidamente até um beco escuro, o garoto se da conta que já não sabe mais onde esta. Perdido em seus pensamentos, havia perdido sua direção.

- Droga, minha sorte nunca muda... Onde será que eu estou?

Uma voz gela sua espinha, rasgando o silêncio daquele lugar vazio, uma figura usando uma jaqueta de couro, e calças jeans, e uma toca na cabeça segurava uma imensa faca, que era apontada para o garoto.

- Anda... Me passa tudo o que você tem agora ou eu vou acabar com você!
- Como? Eu... Não... Esse dinheiro é tudo o que tenho para sobreviver aqui por hora... Eu não vou dar ele para você... Não... – O homem com a faca retruca iradamente –
- Escuta aqui! Eu num te perguntei nada, me passa logo essa merda de carteira ou eu vou te corta inteiro! Ou inteira... Sei lá que diabo você é...
- Não eu num posso! Eu tenho que ficar com esse dinheiro... Você não entende... – Caindo lágrimas do rosto do garoto, ele esbarra no assaltante, e sente o ferro frio da faca rasgando a carne do seu braço, ma sai correndo o máximo que pode, sem olhar para trás.

O garoto corria, junto com o sol que ia embora, e a noite caia. O cansaço já tomava seu corpo, ele sentia que o marginal o perseguia, mesmo sem olhar para trás, aquela sensação de quem está sendo vigiado era inconfundível. Finalmente suas pernas cedem por estar pouco acostumado com exercícios físicos, e seu corpo vai de encontro com o chão. Logo após ele vê o seu perseguidor com a faca vinda em sua direção prestes a dar um ataque de misericórdia.

Então finalmente outra pessoa, um pouco mais baixa que ele, de cabelos lisos, não muito curtos, e nem muito cumpridos, um pouco bagunçados, com uma tonalidade branca, quase prata, com olhos de um tom violeta, usando um óculos de haste preta, e um olhar sério. Seu sobretudo negro esvoaçava no vento, escondendo sua roupa, usava uma calça preta social, e sapatos sociais. Algo parecido com um uniforme de escola, daquele país novo para o garoto chamado Japão.

Essa nova figura de cabelos prata segurou o braço do assaltante, com frieza sem se mexer muito, e logo após o torceu o fazendo largar a faca.

- Vamos suma daqui seu lixo, o deixe em paz! – O assaltante assustado com o braço dolorido, pega seu celular, e grita por ajuda e logo depois fala para o estudante – Vocês dois tão ferrados, meu povo ta chegando aqui, e vão espancar vocês até vocês decorarem como é sentir dor! – O estudante pegou a mão do garoto caído no chão, e deu um sorriso dizendo - Vamos temos que sair daqui, antes que seja tarde!

O jovem de cabelo roxo apenas olhou, e assentiu com a cabeça, levantando. O estudante o puxava pela mão, os dois corriam, e podiam ouvir sons de motos vindo atrás deles. Os sons iam crescendo em um ritmo constante, ao olhar para trás, tudo parecia acabado, todos aqueles seres mal intencionados, prestas a causar dor e sofrimento. Os dois tinham que sair dali, os prédios passavam aquele lugar escuro e vazio, um subúrbio comum, mas não tão comum assim para aquele jovem que nunca tinha estado em um lugar assim.

As motos se aproximavam, mais e mais, até que o estudante catou um latão de lixo e atirando para trás na direção de uma moto, a desequilibrou, fazendo com que o seu piloto batesse na outra moto e os dois caíssem. Mas ainda havia muitos os seguindo.

- Você é forte... – O garoto de cabelo azul disse – Vamos, não há tempo para conversar aqui! – Respondeu o estudante.


Correndo contra o tempo, pela própria sobrevivência, a avenida iluminada com todas aquelas luzes de carros e prédios já estava à vista junto com a liberdade. Finalmente a saída estava próxima até que um círculo de motos é formado, os prendendo, da liberdade tão próxima.

- Eu falei para vocês dois que eu ia acabar com vocês. – O conhecido assaltante disse para os dois cercados.
- Moço eu não sei lutar! – O menino de cabelo azul disse para o outro com os olhos lacrimejando. – Sinto muito, mas eu sou uma pessoa fraca... Você não deveria ter vindo me salvar... Agora eu não posso te ajudar! – O estudante apenas olhou para ele com um olhar frio e sério. – Se prepare, eu te protejo agora se cale e se concentre.

O estudante sorri maliciosamente para o motoqueiro a sua frente.

- Vou avisá-los que eu não vou pegar leve com vocês. – Toda a gangue caiu na gargalhada vendo a cena.

O estudante correndo, com um chute certeiro, quebraram o nariz do assaltante, o derrubando no chão. O combate começou, ele elegantemente desvia dos ataques de seus algozes, usando ataques rápidos e eficazes. Um exímio lutador guiava esse conflito com maestria. Fazendo com que todos os motoqueiros se ferissem dolorosamente.

Logo eles se tornaram demais. Eram muito numerosos, e o cansaço começou a tomar conta do seu corpo. Socos e chutes, correntes e pedaços de madeira o acertavam, porém sua determinação ainda conseguia o manter de pé e tentar equilibrar o combate.

- Vamos, garoto fuja daqui é sua chance! – O estudante disse para o outro garoto, enquanto era brutalmente espancado.

O garoto apenas chorava, sem saber o que fazer então ele finalmente pensou: “Não eu não posso fugir e deixar ele aqui! Ele veio me salvar, não posso o fazer pagar pelas minhas besteiras!” Ele finalmente, saiu correndo empurrando que estava em seu caminho, e com um olhar diferente, sombrio e intimidador segurou um dos assaltantes pelo pescoço, o suspendendo no ar.

- Vocês vão pagar! Todos vocês seus desgraçados!

Ele subiu na moto, acelerando, foi em direção da briga do estudante, atropelando todos que estavam no meio do caminho.

- Vamos! Suba, vamos sair dessa merda desse lugar! – O estudante, segurando o soco de seu adversário o atirou para longe, encima dos outros, e habilmente pulou para a moto em movimento. – Bom trabalho garoto... O estudante encostou-se em suas costas e desmaiou, enquanto ele acelerava a moto para o mais longe que podia. – Você se sacrificou por mim, era o mínimo que eu podia fazer... – O garoto sorriu olhando para o horizonte.

Um pouco após bem longe daquele lugar, parando em uma rua vazia, sem casas, sem postes, sem carros, apenas campo e arvore para os dois lados, ele desceu perto de uma arvore, e carregou o estudante até lá. Apenas a iluminação da lua, o fazia enxergar algo. Apoiando a cabeça do estudante cuidadosamente no tronco da arvore, sua vista começou a ficar turva, e um pouco depois tudo ficou escuro. Seu corpo caiu encima do estudante, fraco e cansado.
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Mensagem por Dash Sáb 9 Fev - 9:02

Capitulo I

O garoto finalmente abre os olhos, em quarto branco, frio e gelado, cheio de pessoas debilitadas, deitadas em todos os cantos, e enfermeiras passando de um lado pro outro com pressa. Aquele lugar respirava doença e sofrimento.

- Mas...? Onde eu estou?

Sua cabeça doía, e ele se viu deitado em uma maca com o braço enfaixado com ataduras médicas. Uma enfermeira gorda e com uma expressão de tédio veio em sua direção.

- Então garoto, você já está em alta. Pode ir... Suas coisas estão na sala ao lado. – A enfermeira o ajuda a se levantar. – Tentamos procurar algum conhecido seu, pais, parentes, amigos, mas não achamos ninguém. – O garoto com a mão na cabeça olhava confuso para enfermeira. – Sim... Sim... Eu vim para cá faz apenas um dia, e estou sozinho, não conheço ninguém ainda. Mas ganhei uma bolsa de estudos aqui, e tinha que aproveitar. – A enfermeira coçando o queixo, diz com um pouco de pena - Bem vindo ao Japão, que coisa triste, mas sei que vai melhorar não se preocupe, bom é só você pegar suas coisas e ir até a recepção assinar os papéis que esta liberado.

O garoto foi pegar suas coisas e se vestir, e então viu aquele colar, e sentiu algo estranho, como se sua vida fosse mudar, como se aquilo realmente tivesse trazido sorte para ele. Mas não fazia sentido, pois ter sido ferio, e perseguido, e acordar na cama de um hospital estava longe de ser sorte. Mas ele mal sabia que tudo era apenas o começo de tudo.

- Olá, eu sou Hikari Mizuho Kitai, tenho 17 anos, eu sou mestiço de europeus e orientais, minha mãe é japonesa e meu pai italiano. Cresci na Itália, e ganhei uma bolsa de estudos para estudar aqui, espero que seja bem vindo.

Hikari sorri para todos os alunos, na frente da sala, perto do quadro negro, ao lado de um professor usando um terno marrom e cabelos grisalhos. Todos os alunos usando um uniforme negro, com camisas azul-marinho de mangas longas ou compridas, usando sobretudos ou paletós normais. E todas as alunas usavam camisas azul-marinho, de mangas compridas ou curtas, com laços pretos na frente, uma saia preta, com listras cruzadas formando um desenho xadrez em branco, meias azul-marinho, e sapatos de colegial, também com paletós tradicionais ou alguns um pouco mais compridos.

- Nha... Todas essas pessoas me olhando... Será que terei amigos aqui? Ou será a mesma coisa de sempre? – Hikari sussurrou para si mesmo e se sentou em uma carteira vazia no fundo da sala próxima a janela, em que podia ver as arvores de cerejeira oscilando na leve brisa matinal, no lindo e florido pátio lá fora.

Olhando para o colar no seu peito, Hikari continuava nervoso, sem saber bem o que fazer até olhar para o lado, e se dar conta que do seu lado estava o mesmo estudante que o salvara um dia atrás. Hikari nervoso falou olhando para ele:

- É você mesmo? A mesma pessoa de ontem?
- Silêncio! Não permito conversas em minhas aulas, Sr Hikari, por favor, abra seu livro e leia em voz alta para nós, o terceiro parágrafo da página 32!

O estudante do outro dia apenas olhou para ele calado, e não respondeu com reação nenhuma, Hikari se levantou e leu para todos o texto em voz alta. E assim foi no decorrer das aulas. Até que uma garota com o cabelo na altura do queixo, com um corte moderno e reto, de cabelos azuis escuro, e olhos verdes, e uma expressão agitada no rosto falou com Hikari.

- Não liga para os professores chatos daqui não, eles são um pé no saco, mas nós nos acostumamos com o tempo, e além disso você é bonitinho. Eu sou Yuuki Hoshi, muito prazer. – Hikari responde corado – Ah, obrigado... O prazer é meu... – Escuta Hikari-chan, está na hora do almoço, vem, vou te mostrar a escola.

Os dois foram andando pelos corredores até descer para o pátio. – Sabe Hikari-chan, seu cabelo é muito longo, por isso é fácil as pessoas te confundirem como uma garota, você devia cortá-lo... Cabelos longos em homens esta fora de moda há muito tempo. – Hikari responde meio sem jeito – Eu... Gosto do meu cabelo assim... É uma das coisas que me torna diferente da maioria das pessoas.

Os dois se sentam embaixo de uma cerejeira, na grama, com o céu azul, e as pessoas passando alegres por eles. Eles começam a comer, e Yuuki da um pouco de sua comida para Hikari, que havia trazido apenas um salgadinho do mercado.

- Sua comida é boa Yuuki-san... Mas, você parece estudar aqui faz tempo, onde estão suas amigas? – Yuuki olha para o lado sem jeito. – Eu não tenho muitos amigos por aqui, apesar de conhecer muitas pessoas, as menininhas daqui, não são do meu estilo, e por isso não tenho muitos amigos, e sou solitária, mas eu gostei de você. – Yuuki sorri. – Entendo Yuuki-san, eu também não sou uma pessoa muito popular por aqui, e como tudo é novo para mim eu me intimido um pouco. Mas me diga... – Hikari se levanta com um olhar sério – Quem era aquele aluno de cabelo branco, que estava do meu lado? – Yuuki olha para Hikari – Aquele é Yamitsuki Kurai. Ele não fala com ninguém, ele é muito sério e calado, me da um pouco de medo até... Dizem que ele é uma pessoa gentil, mas ele misterioso demais, e todos sabem pouco sobre ele. – Hikari responde. – Entendo Yuu-chan, a partir de agora somos amigos ta? Pode me chamar de Mizuho, que é meu primeiro nome. – Ele fala sorrindo, e Yuuki sorriem também. – Certo Mizu-chan, o que você acha de nós irmos até o novo shopping que inaugurou a pouco tempo, depois da aula? – Claro, pode ser, não tenho nada para fazer, e vou ficar feliz de sair com você.
“Uff... Uff... Eu to atrasado para encontrar a Yuu-chan... Tenho que correr... Ahn... Aquele não é o Kurai-sama?” Mizuho passando pelos fundos da escola, via Kurai, conversando com alguns homens de terno preto, perto de um furgão. “Mas o que será que esta acontecendo?” Mizuho se aproxima, se escondendo atrás de uma arvore.

- Escute aqui moleque, é bom você devolver o dinheiro ta ouvindo? Nós avisamos você que iríamos te procurar essa semana é bom você arranjar o dinheiro pirralho! – Kurai respondeu calmo sem se mover - Se eu não devolver o dinheiro o que vocês vão fazer? – Um dos homens de terno sacando uma arma de fogo responde – Isso é o que vamos fazer, se você não nos pagar pirralho é melhor você dar um jeito!

Os homens cercam Kurai e começam a espancá-lo brutalmente, sobre a pressão da arma de fogo. Logo depois ele cospe sangue e cai no chão.

- É bom você arranjar o dinheiro!

Eles vão embora o deixando jogado lá. Mizuho corre em direção de Kurai para socorrê-lo.

- Kurai-sama, você esta bem? Quem eram aqueles homens? E o que eles queriam? – Mizuho ajuda Kurai a se levantar – Isso não é da sua conta, não se meta mais comigo, ou poderá se machucar. – Com um olhar triste Mizuho responde. – Me desculpe Kurai-sama, não irei te incomodar novamente...

E assim Mizuho vê Kurai indo embora, como se nada tivesse acontecido.

Após procurar o shopping que Yuuki falara, Mizuho vê a mesma van dobrando a esquina. “Mas aquele era o furgão... Onde será que eles estão indo? Vou segui-los apenas por precaução”.

Chegando um prédio de negócios enorme no centro da cidade, Mizuho vê um letreiro escrito “Kawazaki Center”. “Nha... Estou cansado... Esse prédio? O que será que o Kurai-sama tem a ver com tudo isso?” Dando a volta no estacionamento, atrás da grade, Mizuho ouve os homens conversando.

- Sim é ele mesmo, nosso teste esta indo conforme o planejado, aquele garoto não é uma pessoa comum... O chefe disse que não podemos matá-lo, ou ele mata a gente também. Nós só precisamos achar a chave de... – Um pulo e Mizuho ouve. – Heeeeey Mizu-chan! Você deu sorte de eu ter te encontrado no meio do caminho, normalmente não faço ele... O que você esta fazendo ai? Pelo jeito você não conhece bem a cidade não é? Vamos! – Mizuho olha para ela assustado – Me desculpe Yuu-chan, parece que eu ainda não conheço muito bem essa cidade. Mas vamos para o shopping então!

Yuuki pega nas mãos de Mizuho, e vão conversando alegremente até o shopping.
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Mensagem por Dash Sáb 9 Fev - 9:04

Capitulo II


“Ah aquela Yuu-chan... Tão animada... Heh... Adorei o passeio, e compramos coisinhas tão bonitinhas... Espero ter mais dias assim... Mas no final, tudo acaba em... Solidão.”

A lua minguante abria a escuridão perpétua como um corte profano em um lindo manto negro sagrado.

Duas figuras no alto de um prédio, de pé na beirada, do lado de um letreiro escrito “Kawazaki Center” que brilhava em azul, conspiravam seu destino.

- E então Christopher o que você acha? É uma pessoa linda não é mesmo? Mas possui um triste olhar profundo que desbota minha alma...

Um rapaz de cabelos compridos negros, até os ombros, ligeiramente bagunçados e olhos vermelhos intimidadores, com uma pele pálida, usando um finíssimo smoking preto se aproxima ainda mais do penhasco urbano e uma queda livre de 44 andares.

- Não enche Stephan… Cara chato! Se num tem mais o que fazer do que vir me amolar com esse teu jeito aristocrático? Vai procurar umas virgens indefesas Drácula!

Um garoto de cabelos vermelhos curtos e bagunçados, usando um boné preto virado para trás, e olhos azuis, com um pirulito na boca, uma camiseta baby look preta, uma larga jaqueta vermelha por cima, bermudas jeans que passavam em muito a medida do joelho, quase parecendo uma calça bem curta. E um par de coturnos negros, afivelados. E finalmente uma mochila negra em suas costas com varias correntes, broches e chaveiros pendurados.

- Essa é minha deixa seu mala, hora deu matar o garoto, assista e aprenda!

Velozmente Christopher pula do alto do prédio, e cai agachado encima do teto do metrô que acabava de passar por uma ponte alguns andares abaixo. Stephan apenas olhava lá do alto, com uma mão no bolso, e outra segurando um cigarro próximo aos seus lábios.

- Boa sorte garoto...

Mizuho estava sozinho no vagão do metrô, sentando no ultimo banco do vagão, largado de qualquer jeito, com os pés encima dos outros bancos, com os fones no ouvido, olhando pela janela, vendo os prédios iluminados passarem por seus olhos rapidamente, junto aos faróis dos carros. Realmente era uma das poucas paisagens que podiam ser chamadas de lindas em uma cidade grande e movimentada.

Ao olhar para frente, tirando a franja de seus olhos, ele vê que havia um garoto de pé, encostado na porta de braços cruzados, o fitando seriamente.
“Mas quando esse cara entrou aqui? Devo ter caído no sono... Ah, que se dane...” Mizuho volta a olhar pela janela.

- Yo! Olá eu sou Christopher Satto.

“Que esquisitão me falando o nome do nada...”

- E eu com isso? Tsc...

Mizuho tinha um lado que o povo dessa terra nova ainda não conhecia um lado diferente do seu lado tímido e carinhoso. Um lado que despertava nos seus momentos de solidão e depressão. Ele expressava a própria desilusão. Era seu outro eu, uma pessoa fria, determinada, arrogante e confiante. Uma pessoa que só agiria assim se as trevas enroscassem em seu coração.

- Ora... Ora... Me disseram que você era uma pessoa bem mais gentil... Que rude não se apresentar! – Disse Christopher – Quem te disse algo sobre mim? E se alguém já te disse algo, você sabe meu nome, agora saia que você esta me incomodando. – Com uma expressão de ódio Christopher retrucou – Certo, eu estava tentando ser um cara legal antes de te matar! Mas agora você vai saber porque meu apelido é o “Emissário do Sofrimento”!

“Mas o que esse cara ta...” Christopher desencostando da porta abriu sua mochila, e dela puxou um objeto preto incorpóreo, deformado, diferente de tudo q Mizuho já tinha visto.

- Essa é minha arma... Seu nome é Stigma, diga oi para ela!


Após Christopher dizer isso, segurando a mochila em sua mão direita, e Stigma em sua mão esquerda, vários tentáculos saíram dela, entrelaçando o frágil corpo de Mizuho. E pouco a pouco começando a apertá-lo.

- Ah... Que dor... Mas... O que é isso? Como isso é possível? Porque você ta me... – Christopher apenas olhou e gargalhou. – Eu sou o mestre na arte da magia incorpórea, na qual é capaz de transformar qualquer energia em um corpo físico, e no caso estou usando apenas minhas emoções, para formar Stigma. Agora morra como um bom garoto.

Mizuho vomitando sangue começava a sentir seus órgãos a serem esmagados.

Um corte clínico e rápido decepou os tentáculos, e apenas um reflexo pode ser visto.

- Nossa... Que abraço forte o seu hahahaha... Fiquei com ciúmes!

Usando um gorro preto, óculos com aros redondos e pequenos e hastes finas prateadas, cabelo preso não tão longo, na cor rosa claro, e olhos verdes. Uma coleira preta, com uma fivela em seu pescoço. Uma camiseta verde musgo, com uma garota encima de uma moto, e a frase “Bad boys toys” escrita. Usando uma calça jeans justa, com rasgos no joelho enfiadas dentro de coturnos velhos e desbotados.

- Michiru Reikii é o nome, palito de fósforo! – Ele disse com sua katana de lamina vermelha apoiada em seus ombros. – Quem você ta chamando de palito de fósforo? – Irado Christopher transformou Stigma em uma lança. – Cai dentro, você eu vou mais que abraçar! – Sacando a katana Michiru disse – Isso vai ser interessante, muito interessante não é mesmo?

Mizuho estava caído no chão, fraco e exausto, vendo aquela cena. Michiru e Christopher travavam uma batalha feroz, os dois pareciam acrobatas, ágeis e mortais. A lança e espada se encontraram muitas vezes, até que a lamina vermelha, fez um corte certeiro no rosto de Christopher.

- É, hahahaha... Eu te subestimei Michiru, você é legal cara, pena que você a atrapalhando meus planos, e por isso vou ter que te surrar... Hahahaha... – Desviando dos ataques da lança, Michiru sorria. – Realmente... Hahahaha, ta me dando trabalho desviar dos seus ataques, mas eu tenho ordens de manter aquele garoto vivo, então eu num posso deixar você chegar perto dele! Quem sabe em outra ocasião poderia ter sido mais divertido...

“Aqueles dois tão lutando pra valer? Que loucura... Quem quer me proteger, porque o metro nunca para? O tempo, lá fora... Nada ta se mexendo... Uhg...”

Uma explosão, seguida de um estrondo e um clarão. Tudo ficou branco e aos poucos voltou a normal de modo ofuscante.

- Mas o que foi isso? Parece que... Droga bem agora? Tenho que ir Mich-kun, mas na próxima, nós acertaremos nossas contas, e eu vou acabar com sua raça, hahaha... Até lá fique vivo para eu poder te matar! – Olhando para os lados Michiru respondeu. – Realmente, a luta esta divertida, fazia tempo que não me divertia tanto, mas minha prioridade é o garoto, e escapar daqui com ele vivo é minha função, digo o mesmo Chris-san, até a próxima!

Michiru pega Mizuho desmaiado, e pula a janela do metrô, estilhaçando o vidro, fragmentos se espalham pela noite. E logo após com o garoto em seus braços ele vê o trem partir, de cima de um poste de luz.

“6:15!” – Ahhh to atrasado! Mas... Hein... Eu to em casa... Será que foi tudo um sonho? Que sonho mais maluco... To atrasado! Preciso correr!”

Penteando o cabelo, e colocando seu uniforme, Mizuho calça os tênis correndo, pega sua mala, e vai desajeitado, ainda se arrumando rumo à escola.

“Humm... Não pode ser! Aquele cara de cabelo rosa do sonho!” No meio da rua deserta, passando entre casas, muros e varias arvores de cerejeira, cruzando seu caminho, Kurai e Michiru estavam parados um de frente para o outro se encarando, olho a olho, e logo após os dois se dispersaram, tomando caminhos diferentes. Mizuho correu em direção de Kurai.

- Bom dia Kurai-sama! Você conhece aquele cara? – Disse Mizuho olhando para trás – Não... Não conheço Hikari-san. Nunca vi por aqui antes. Bom chega de conversa, estamos atrasados vamos...

“Hikari-san... Ele... Ele falou comigo…”

- Vamos Hikari-san estamos atrasados! – Mizuho correndo, foi em direção de Kurai. – Estou indo Kurai-sama! Me espere!
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Mensagem por Dash Sáb 9 Fev - 9:04

Capitulo III

- Bom dia a todos, eu fui transferido para essa nova escola. Sou Michiru Reikii e tenho 18 anos. Prazer em conhecê-los!

Michiru sorriu, jogando o casado da escola por cima dos ombros, e se dirigiu até uma carteira proxima a janela.

- Olá garoto, é bom ver que você melhorou...

Após outro breve sorriso a aula se iniciou.

“Que droga... Não consigo prestar atenção na aula... Esse garoto... Michiru... Ele... Me salvou? E afinal... O que foi aquilo... Aquele garoto tirando aquelas coisas da mochila...”

- Senhor Hikari, esta sonhando novamente? Por favor, venha até aqui e resolva os exercicios na lousa!

“Tudo isso é muito estranho... Eu, Yuu-chan... E Michiru-san? Juntos?”

- Mizu-chan, Mich-chan é amigo do meu irmão mais velho... Eu o conheço há muito tempo... Só que esse preguiçoso repetiu de ano... – Michiru olhando gentilmente para Mizuho o cumprimentou. – Prazer em conhecê-lo Hikari-chan, a Yuu me contou de você, você é novo aqui no Japão não é mesmo? Bom se precisar de ajuda com algo me diga. – Michiru pisca para Mizuho. – Muito obrigado Michiru-sama.

Mizuho disse com ambigüidade, ainda confuso por tudo que acontecia. E logo após ver Kurai, acenou o chamando. – Kurai-sama! Venha almoçar conosco!

De um jeito um pouco relutante Kurai veio até eles. E se sentou na mesa de madeira rústica, embaixo de arvores de cerejeira, onde estavam, com o sol refletindo nas janelas da escola e harmonia com o azul profundo do céu.

- Ora... Ora... Se não é Yamitsuki Kurai... – Kurai assentiu com a cabeça – Olá Reikii... – Mizuho olhou confuso. – Kurai-sama e Michiru-sama se conhecem? – Yuuki interveio. – Kurai-san, Mich-chan e meu maninho foram grandes amigos em um passado distante Mizu-chan. – Mizuho respondeu – Entendo Yuu-chan... Que coisa estranha... Se reencontrarem assim... Hey Michiru-sama, posso te fazer uma pergunta? – Michiru olhou para ele – Mas é claro... Mas me chame apenas de Michiru, não precisa me chamar de modo tão formal.

Michiru se levantou, e colocou as mãos nos bolsos andando até a cerca de arame entrelaçado, que dava para a rua deserta, enquanto o sol se punha imenso no horizonte, deixando o cenário alaranjado. Mizuho levantou-se e o seguiu. Yuuki ameaçou levantar também, mas Kurai a parou com uma mão sobre seus ombros.

- Então Michiru-sam... Michiru-kun, o que aconteceu ontem no metrô? Não consigo entender, que coisas foram aquela. Desde quando cheguei aqui em Tokyo, eu fui perseguido, por aqueles motoqueiros. Agora um garoto com uma coisa sinistra e estranha me atacou no metrô... E você... Me salvou...

Michiru sorriu para Mizuho e então disse calmamente.

- As respostas estão em seu coração Mizu-chan...

Colocando a mão na cabeça de Mizuho, Michiru sussurrou “Apenas se lembre...” Um facho de luz fino passou sobre a cabeça de Mizuho, junto com a dor, ele desmaiou em seus braços. Yuuki e Kurai levantaram correndo para socorrê-lo.

- O que aconteceu Michiru? – Disse Kurai.

Levando ele até a enfermaria ele disse:

- Mizu-chan teve um dia cheio ontem, isso é só cansaço...

A chuva caia sobre seu rosto, a bela anja de cabelos azulados brandia sua espada contra os arcanjos negros, os retalhando sem dó, de modo teatral e belo. O cenário era negro e apenas podia-se ver sua silhueta e a dos arcanjos. Derrotando-os um a um, a anja avançava ferozmente no campo de batalha. Até que enfim uma lança vinha contra seu peito.

Mizuho deu um pulo, suando frio da maca da enfermaria branca, fria e apertada.

- Eu odeio hospitais... De novo...? Onde eu estou? Que sonho maluco foi aquele... Quem era aquela anja?

Ele finalmente se deu conta que Yuuki, Kurai e Michiru o assistiam.

- Mizu-chaaaaaaaan! Que bom que você acordou!

Yuuki pulou encima de Mizuho alegremente, o abraçando.

Após alguns minutos, Mizuho já havia se arrumado, e os quatro estavam de pé em frente à porta de enfermaria.

- Mizuho-chan, está cansado e indisposto, não é bom você ir sozinho para casa... Mas tenho alguns compromissos, que já me atrasei, e preciso ir, vejo vocês amanhã.

Disse Michiru acenando, e indo embora serenamente.

- Eu prometi fazer compras com minha mãe, também estou atrasada... Tenho que ir.

Reverenciando os dois, Yuuki foi embora correndo alegremente.

- Vamos Hikari-san, eu te deixo em casa...

Mizuho corado disse:

- Mas isso não vai te incomodar? Eu já estou bem, posso ir sozinho Kurai-sama.

Kurai tirando o sobretudo, e o jogando por cima do ombro, com a outra mão no bolso se virou falando:

- Vamos! Você esta fraco, não vou te deixar perambulando sozinho por ai, depois a responsabilidade será minha. – Mizuho respondeu - Certo Kurai-sama vamos então.

Mizuho foi andar, mas quase caiu se Kurai não o segurasse.

- Pode ir sozinho né? – Kurai olhou seriamente para ele.

Kurai abraçou Mizuho e o ajudando a andar tomou rumo à rua que levava a casa de Mizuho.

“Kurai-sama esta me abraçando... Sentir o abraço dele é reconfortante...”

Mizuho ainda estava corado, e juntos vagavam na rua deserta, já com a noite chegando, e a lua os saudando delicadamente. As arvores de cerejeiras oscilando na brisa leve, apenas entre muros e casas, os dois vagavam naquela solidão urbana. Por algum motivo Mizuho sentia que queria ficar naquela situação para sempre.

Mas finalmente a sensação se quebrara de modo brutal, quando Kurai segurando um dardo envenenado diante dos seus olhos, encarou a bela dama a sua frente friamente.

Um bela mulher, com 20 poucos anos, longos cabelos lisos e negros com a franja cortada em fio reto cobrindo todas suas costas, passando pela cintura fina e delicada. Usava um casaco social vermelho, justo, fechado, uma saia da mesma cor também de corte social até os joelhos, igualmente justas, usava meias de seda 7/8 negras, e finíssimos sapatos de salto agulha igualmente escuro. Seus olhos eram vermelhos e profundos, seu rosto um tanto pálido, porém delicado, belo e sedutor, assim como sua personalidade.
Ela segurava uma rosa vermelha na boca, e em suas mãos havia dardos entrelaçados em seus dedos.

- Eu sou Natasha Campbell. E aqui vocês encontram seu fim. – Ela entoou a frase num tom sedutor.

Mizuho olhou assustado Kurai segurando os dardos, e desesperado falou para moça:

- Não me interessa quem você é, e nem o que você quer? Mas afinal que diabo que ta acontecendo? Será que alguém vai tentar me matar todo dia? Mas que droga, deixem eu e o Kurai-sama em paz!

Kurai atirou o dardo de volta, e a dama apenas se moveu alguns centímetros se esquivando.

- Vamos!

Ele disse partindo para cima de Natasha. Mais um duelo se iniciará. Kurai tentava se aproximar para atacar, mas não encontrava nenhuma brecha, enquanto Natasha atirava os dardos, ele esquivava com dificuldade, ela era rápida demais, forte demais, fria demais. Entre socos e chutes no nada, Kurai cedia, enquanto os dardos perfuravam seu corpo, o fazendo sangram. Suas pernas, seus braços já estavam todos perfurados sendo tingidos de vermelho.

- Garoto você deveria ter escolhido o jeito fácil, agora vai morrer de um modo mais doloroso. Aos poucos.

Natasha disse atirando um dardo no peito de Kurai, e enfim ele caiu ajoelho, fraco e vencido no chão.

- Como alguém pode ser tão forte...?

Foram suas ultimas palavras antes de seu corpo confrontar o chão, e tudo se apagar em sua mente.

- Não! O que você fez! Você feriu o Kurai-sama? Eu nunca vou te perdoar, nunca! Você vai pagar por seus pecados hediondos!

Os olhos de Mizuho ficaram vazios, sem brilho, seu rosto inexpressivo. Sua mão começou a brilhar, e aos poucos uma longa espada entornada com pedras preciosas no cabo, com uma lamina comprida e reluzente apareceu, empunhada em suas mãos.

- Ninguém toca no Kurai-sama! NINGUÉM!

Asas explodiram em penas, brotando de suas costas. As penas choviam pelo local, flutuando por todos os lados. Asas de luz saiam das costas de Mizuho.

- Você irá pagar!
As pupilas de Natasha diminuíram, e Mizuho friamente, correu em direção de Natasha, com rapidez e habilidade, desferindo um corte certeiro em seu pescoço. Porém, um pouco antes de tocar a macia carne do pescoço de Natasha, a lâmina da espada colidiu com uma bengala negra, adornada com um diamante na ponta.

- Chega garoto. Disse Stephan seriamente. Enquanto o desarmava com a bengala, atirando a espada sagrada para longe, o empurrou para trás com um chute.

- Nos veremos de novo...

Stephan segurou Natasha em seus braços, e rapidamente desapareceu da vista de todos.

- Kurai-sama!

O brilho nos olhos de Mizuho voltou e as asas em suas costas, tanto quanto a espada e as penas desapareceram imediatamente. Mizuho ignorando seu estado físico correu em direção de Kurai, o levantando e o jogando por cima dos seus ombros, com dificuldade. Cambaleando exausto Mizuho levou Kurai ensangüentado, pela noite naquelas ruas pacatas e desertas, a luz do luar para sua casa.

De cima do telhado de uma casa próxima, avistando Mizuho, estavam Stephan e Natasha.

- Você deveria ter mais cuidado Natasha, quase que sua cabeça resolveu ver o mundo de outro ângulo. – Stephan disse com as mãos no bolso do lado dela, observando os dois ao longe.

- Eu sei Stephan, mas deu certo. O anjo despertou antes do tempo. O plano segue em seus eixos, e em breve tudo será resolvido. – Natasha disse se aproximando de Stephan, apoiando-se no peito dele. Olhando em seus olhos, visando seus lábios.

Stephan a afastando para trás sem se mexer diz:

- Seus truques de sedução baratos não funcionam comigo Natasha. Você sabe muito bem que mortes não serão toleradas, tanto a nossa quanto a deles. E me pergunto se o garoto vai sobreviver depois de você tê-lo ferido gravemente. Os planos mudaram depois que um deles impediu Christopher de matar o anjo. Você agora deve ter entendido, que não podemos morrer, e nem deixar que eles morram ainda. Ou todo nosso esforço será em vão, não entende?

- Me desculpe Stephan... Eu acho que me deixei levar... Mesmo o plano tendo sido conforme concluído... Arrisquei de mais, e esqueci nosso verdadeiro objetivo, me distraindo e me divertindo. Não acontecerá de novo. Mas o garoto é forte, irá sobreviver, não tenho duvidas quanto a isso...

E assim os dois observaram Mizuho e Kurai atravessando suas dificuldades pela noite, até sumir de vista.
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