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Fic - Mascara da Morte: Domador de Almas

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Mensagem por Pailong Sáb 7 Mar - 19:11

Aew vou tentar animar um pouco aqui. Nega como vcs sabem eu curto bastante esse universo CDZ, e por semrpe interpertar o Mascara da morte nos foruns eu acabei me tornando um fã do cara, não é por nada não mais entre os 12 ali ele é o unico q te manda literalmente p/ inferno. mas eu continuo achando q o mascara da morte do forum é o tio Sand eu to mais p/ Leão. Enfim não tinha nada para fazer e criei uma fic contando a historia dele antes de se torna um cavaleiro. A fic tá um pouco pesada tem cenas d violencia e sexo, passa um clima poder do ser humano então é bem diferente da minha fic comedia deles cachaçeiros do ridiculo, quem quizer ler tá ai, são 4 caps.



Domador de Almas

Capitulo 1: Medo
O céu estava nublado mais do que o normal na pequena vila situada na Itália, algumas trovoadas pareciam pronunciar a chuva que cairá em breve. Os moradores dessa pequena vila agrícola que parece ter sida esquecida pelo próprio Deus, recolhem seus pertences das varandas temendo a chuva. Não tarda muito e as primeiras gotas de água, por alguns minutos tudo o que se pode escutar é o som da água caindo sobre a terra e o telhado das casas. Um dos raros momentos de paz muito apreciado pelos seus moradores sofridos que alem de passar dias trabalhando na terra ainda deviam pagar impostos abusivos ao governo. Em uma das casas podia-se escutar um choro de um animal, na verdade um choro de uma criança, uma mulher tentava acalma-lo.

- Pronto, pronto ele já foi embora, esta tudo bem agora, não estar?
-Sim, mais ele vai voltar, snif. Eu sei que vai, eles sempre voltam.
-Prometo que dessa vez não voltam.

A mulher o abraça gentilmente, ele sente o calor do corpo dela tocar o seu corpo gelado e pálido. O mundo parece parar nesse momento, o vento de chuva trás uma sensação agradável, talvez uma das poucas que terá em sua vida inteira. A mulher beija a sua testa, os dois ficam abraçados ate o termino da chuva. Os moradores voltam a trabalhar na lavoura assim que o sol reaparece, estão felizes, pois a colheita parece que será boa esse ano. A mulher se veste e cobre sua cabeça com um lenço e sai de sua casa, o rapazinho fica na porta olhando-a parti, espera ansioso que ela volte. Assim que ela some de sua vista ele volta para dentro da casa. As outras crianças brincavam nas poças de água formadas pelas chuvas, podiam-se ouvir seus gritos de alegria, mas ele não foi, não gostava das outras crianças assim como as outras crianças não gostavam dele, achavam que era muito estranho, zombavam de seus defeitos, eram cruéis. Era melhor ficar em casa escondido do que ser humilhado por aqueles moleques. Sentou no chão da sala e ligou a tv, que possuía apenas um canal e ainda cheio de chuviscos, mais era um bom atrativo para se passar o tempo. As horas passavam e a mulher não chegava, era normal ela chegar tarde, ele sabia, mais não gostava de ficar sozinho nem de esperar. Logo a noite chega e todos se recolhem, a vila fica iluminada com as pequenas luzes amarelas na porta de cada casa, apenas a sua casa não tinha a luz ligada, a única luz que iluminava a sala era a luz da tv que penetravam nos olhos do garotinho. Quando esta quase pegando no sono uma voz gélida sussurra em seu ombro.

- Ela não vai voltar.
- Você de novo? Para! Para de falar isso!
- É um tolo, um fraco, um excremento.
- Como você entrou aqui dessa vez? Como? Sai daqui agora!
- Acha que consegue me expulsar?És tão ignorante quanto teus olhos, patético. Saiba que eu vou matá-lo.
- Porque sempre diz as mesmas palavras, porque quer tanto me matar? Por que nunca me mata? Pelo menos assim eu poderia me livra de uma vez desta vida terrível!
- Acha que essa vida é terrível? Ainda não sabe o que diz, aproveita teus últimos dias, por que depois tudo vai piorar.

A voz caminha para perto do garoto ficando iluminada pela luz da tv. Um homem aparentando ter cinqüenta anos, cabelos grisalhos, marcas de expressões no rosto, dentes amarelados, era alto em comparação ao garotinho, vestia uma calça militar com coturnos e um casaco velho e rasgado, no peito exibia uma cicatriz enorme, talvez marcas de alguma guerra em que participou. A segunda guerra mundial já havia terminado a vinte anos, mais a Europa ainda vivi um clima pós-guerra muito tenso. O homem se aproxima do garoto colocando suas mãos grandes no pequeno pescoço do garotinho que já sentia dificuldades de respirar. Um som de engrenagens velhas pode ser escutado e então a porta se abriu. O homem olhou rapidamente solto o garoto e caminhou para sombra. Desesperado o garotinho correu em direção aporta e abraçou a mulher que entrava.

- Ele esta aqui!
-O que? Quem esta aqui?
- Aquele homem, ele esta aqui de novo, disse que você não voltaria e que eu ia morrer.
-Ele disse de novo?

A mulher correu para a cozinha e pegou uma faca, puxou o garotinho para perto de si e andou cautelosamente pela casa procurando o homem. Não encontrou nada alem de uma janela aberta, deduziu que o homem havia entrado e saído por ali, tratou de tranca – lá. O garotinho segurou em sua mão.

- Tenho medo que ele volte, posso dormi contigo hoje?
- Você já é bem grandinho.
- Por favor, tenho medo.
- Tudo mais só hoje.

A cama era pequena, não cabia os dói juntos ali, a mulher tinha traços finos e delicados, era pequenina, logo se ajeitava, o garotinho ainda era pequeno, mais estava crescendo, talvez se torna-se um garoto franzino se continuar a se alimentar mal, mas o que importava é que naquele momento ambos se apertaram e conseguiram dormi na pequena cama.
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Mensagem por Pailong Sáb 7 Mar - 19:12

Capitulo 2: Orgulho.
De manhã cedo o café estava pronto, nada muito fabuloso, apenas um café com leite e algumas bolachas. A mulher acordou o garoto e o levou para tomar banho no quintal, estava muito frio, ele insistiu em ficar dormindo, mais ela o carregou para fora, disse que só comeria depois do banho, o garoto foi emburrado.

- Anda tira logo essas roupas, eu aproveito e já lavo elas junto contigo.

Brincou a mulher com um sorriso pálido.
- Não, esta muito frio... E alem disso você vai me ver...
- Não acredito que esta com vergonha de min? Já ti vi nu varias vezes e ontem mesmo dormiste na mesma cama que eu.
- Mas é diferente agora, e eu, eu...
- Ta já sei, já esta grandinho para tomar banho sozinho, mais para dormi comigo ainda é pequeno, né? Anda eu fecho os olhos, nesse frio duvido que eu consiga ver alguma entre as suas pernas, não precisa ter vergonha.

O garoto ficou vermelho e furioso com a mulher, de certa forma teve sua masculinidade posta a prova, o que ele queria nesse momento era virar e mostrar para ela quem era pequeno, mas a vergonha foi maior, ele murchou e se encolheu, o garoto ficou em uma posição fetal e jogou as roupas, a mulher rio da reação e jogou um balde de água fria. Depois do banho tomou o café, mais ainda remoia entre si o que havia acontecido, talvez apenas senti-se que havia pagado um bom mico. Se despediu da mulher e foi caminhando ate a escola, ficava longe, as outras crianças iam todas juntas mas ele preferia ir sozinho. Odiava a escola, tinha que agüentar horas se zombamentos e ofensa, as vezes tentava revidar mais acabava apanhando dos meninos mais velhos, as meninas nunca gostaram muito dele, não era o tipo esquisito bonitinho, tinha ate uma boa aparência quando tomava banho, mais por ser estranho as pessoas se afastavam. N volta para casa viu uma velha aparada no meio do caminho. Caminhou olhando para ela e quando percebeu que ela tinha notado a sua presença ele disfarçou e mudou a direção do olhar, continuou caminhando ate chegar a casa. Estava sozinho novamente, assim que chegou trancou todas as portas e janelas e ligou a tv. Ficou quieto, atento a cada ruído, então o que ele tanto esperava aconteceu.

- É hoje! Ela não vem.
- O que? Como você entrou? Sai daqui ou eu?
- Ou você o q?

Sarcasticamente perguntou o homem debochando do garoto.

- Ou eu te mato!

O menino tirou uma faca de suas calças.

- HAHAHAHA!

O homem riu, bruscamente segurou o garoto pelo pescoço e esfregou a sua cara em cima da sua cicatriz em seu peito.

- Olha aqui garoto burro! Olha! Imbecil, isso aqui è um buraco de bala, atravessou o meu peito em uma encruzilhada no leste europeu. Acha mesmo que um moleque com um faquinha de cozinha vai-me assustar? Patético!

Com um empurrão forte jogou o menino contra a parede derrubando a tv. O garoto deixou escapar alguns gritos de dor.

- Cala-te! Parece uma menina gritando assim. Hoje aprenderas a ser homem, terá apenas uma chance de mudar essa tua merda de vida.
- Vai embora!

O garoto gritou e quando deu por si o homem havia sumido, pouco tempo depois um som de engrenagens rangendo e a porta se abre, ele corre em direção a porta mas acaba se assustando com o que ver. Um homem barbudo com roupas sujas e um chapéu velho entra na casa, estava com um forte cheiro de álcool. Olhou para o garoto e deu um chute que fez seu estomago revirar.

- Aquela puta não quis me servi. Me traga a sua irmã agora.
- Do que eu você esta falando? Saia daqui!
- Vou dizer mais uma vez. A puta que mora aqui não quis me servi, estava toda fresca e fugiu, vim ate aqui buscar ela ou alguma garota que possa me servi garoto.

Olhou fixamente para o menino.

- Há é coisa de homem um dia você vai entender o que eu digo, anda, traga logo a sua irmã, mais velha...Ou mais nova, não me importo de desflorar uma franguinha. Hehe.
- Aqui não mora nenhuma puta, seu velho bêbado!
- Garoto insolente.

O homem se levantou e deu um forte tapa na cara no menino, depois disso viro as costas e entrou para os quartos a procura de alguma menina. O garoto viu a faca a sua frente, correu e a agarrou, escondeu na manga da camisa. O homem voltou.

- Mais que merda, onde estão as meninas dessa casa?
- Já disse, aqui não é nenhum puteiro, não tem putas aqui. Moro sozinho com a minha tia.
- Tia? A tua tia é uma puta moleque. HAHAHA. Bem, sabe o que isso significa?
- O que?
- Que alguém terá que me satisfaze, não vou perde a viajem, andei ate esse cú d mundo para uma trepada e não saio daqui sem ela.
- O que?
- Ou você me serve ou eu fico aqui e espero a sua “tia “ chegar e ele me serve, mais claro que era será castigada por isso.

O garoto ficou pálido, sem qualquer reação, não sabia o que fazer. Tinha uma faca, pensou em usa-lá depois temeu, pensou no que poderia acontecer se ele desperdiça-se a chance e o homem rouba-se a sua faca. Não queria que a mulher se machucasse. Ficou imóvel.

- Anda logo guri. Preciso de uma resposta para tomar providencias.

O homem colocou uma mão na calça. O garoto balançou a cabeça positivamente.

- Ótimo, hoje vai ser tu a minha putinha. Heh.

Quando o homem se aproximou o garoto puxou a faca e cortou o homem. Mais não foi o suficiente, o corte foi muito superficial e apenas abriu uma pequena pele na palma da mão do homem barbudo, que logo se enfureceu.

- O que? Seu merdinha, terá o que merece!

O homem roubou a faca, espancou o garoto por horas, quando já não havia mais reação nenhuma ele o estuprou , depois saio da casa ainda ao amanhecer. O garoto ficou ali, despido, sujo, cheio de hematomas e marcas, algumas lagrimas teimavam em cair, mais ele continuava imóvel. A porta se abriu, ele não pensou em nada tanto faz que entrasse na casa, a mulher entrou, chorou e correi para abraça-lo pedindo desculpas.

Capítulo 3: Esperança
No dia seguinte ele não foi a aula, a mulher deixou ele ficar dormindo ate a hora que deseja-se. Acordou pela tarde, calado comeu alguma coisa, a mulher estava no quintal lavando a roupa. Já era tarde, ele olhava as crianças caminhando na volta da escola, estavam felizes como sempre, invejou esse sentimento que lê tão pouco teve. Ficou calado o resto do dia em seu quarto e pela noite a mulher entrou para conversar, tentou não tocar no assunto.

- Olá, eu fiz aquele Ravióli que você adora, e tem suco de pêssego também. Você quer comer lá ou eu trago aqui?

Ficou em silencio, nem olhava nos seus olhos.

- Esta bem, quando você quiser comer eu esquento de novo para você, não se preocupa.

A mulher estava sem graça, não sabia o que dizer, não sabia como consolar, caminhou ate a porta do quarto e quando ele já estava saindo ele falou meio baixinho.

- És puta?

Novamente um silencio ficou no ar, ela estremeceu e não sabia o que responder, fechou seus olhos, achou que pior não poderia acontecer.

- Sou.

Mais um breve momento de silencio.

- Desde quando?
- Desde a morte de nossa mãe.
- Nossa mãe?
- Sim somo irmãos... Apenas por parte de mãe.

As perguntas e resposta eram feitas sempre um grande intervalo de silencio. Mais essa ultima havia assustado o garoto.

- O que quer dizer?
- Quando papai foi para a guerra no leste europeu ele... ele morreu e nossa mãe se envolveu com um mafioso da cidade grande, um cafetão. Não fica muito longe daqui, alguns minutos de carro já é o suficiente.
- Ela nos deixou...
- Não! Nunca ela faria isso, fez tudo isso para poder nos sustentar... Quer dizer você ainda não havia nascido. Quando ela engravidou mandou mata-la, ela fugiu para você nascer, mais morreu logo depois do parto, então eu criei você... Tive que me prostituir, não se arruma emprego aqui, e a cidade esta em crise.
- Então é isso...
- Me perdoe, por favor.
- Esta tudo bem, é assim que vamos ser condenados a viver. Nada mais me interessa.

- Espere não posso continuar a te ver assim...

O garoto cortou as palavras dela.

- Quero te comer.
- O que?
- Não somos irmãos, não existe honra nem dignidade entre nos, ao menos quero me satisfazer como homem.
- O que esta falando.
- Escutaste muito bem.

Ficou um silencio, ela deixou cair algumas lagrimas.

- É o que queres, ficarei feliz em servi.

Tirou a roupa, ele olhou fixamente para o corpo despido da mulher e as cenas da noite anterior lhe voltaram a cabeça, estaria ele fazendo o mesmo que lhe foi feito na noite anterior. Estaria repetindo o mesmo ato. Não agüentou e correu para fora de casa, subiu no telhado e observou as estrelas. Entre tantas estrelas no céu claro uma brilhava mais intensamente e lhe chamou a atenção. Minutos depois a mulher voltou.

- Acubens.
- O que?
- Essa estrela que olha chama-se Acubens.
- Não me interessa o nome dela, jamais poderei alcança - lá.
- Talvez.
- Talvez?
- Sim, ela é a estrela principal da constelação de Câncer.
- E daí?
- Você é do signo de Câncer, ela é a sua constelação.
- Continuo sem entender essa merda.
- Existe uma historia um mito, uma lenda. Mais não vai querer ouvir.
- Esquece.. Não perco nada se escutar, conta. Por favor.
- Bem antigamente, quando os deuses dominavam a terra a Deusa Atena criou armaduras inspirada nas constelações para que seus honrados guerreiros pudessem lutar contras os Deuses maléficos. Entre todos esse guerreiros havia aqueles mais fortes com uma força descomunal capaz de alcançarem os deuses. Esses eram os cavaleiros dourados, cada um representando um signo do zodíaco. Dizem que eles existem mesmo, estão escondido em algum lugar da Grécia.
- Puff, que história ridícula...
- Não é tão ridícula assim.
- Ah é? Se eles são guerreiros grandiosos que salvam todos, por que estamos aqui desse jeito? Esquece, não quis brigar com você.
-... Papai foi um guerreiro de Atena...
- O que?
- Ele sempre nos contou que foi um guerreiro de Atena.
- Ridículo, e morreu na guerra? Onde esta a gloriosa armadura?
- Atena não permite que seus cavaleiros tenham família, quando ele se casou com a mamãe teve que desistir e entregar sua armadura, depois foi convocado para a guerra e morreu. Bem são apenas historias, não precisa acreditar...
A garota se levantou, deu um beijo de boa noite e foi dormi. O menino ficou lá a noite inteira olhando para Acubes, não tinha qualquer crença, mais no fundo uma esperança de que esses guerreiros existissem, e se existissem talvez um dia ele poderia se torna um deles, ainda existia uma pequena esperança dentro de si.

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Mensagem por Pailong Sáb 7 Mar - 19:13

Capitulo 4: Vingança

Dias se passaram depois daquela noite, e a vida aos poucos ia voltando ao normal. O garoto estava voltando para casa como sempre, quando viu duas crianças brincando, ele parou e olhou, ficou um bom tempo ali tentando entender no que elas se divertiam tanto. De repente notou uma enorme pressão, seus ouvidos se emudeceram e logo um calor tomou conta de si, parece que sua alma havia sido banhada e limpa. Um homem grande com traços robustos se aproximou dele, tinha cabelos negros curtos, pele negra e um cavanhaque, vestia roupas estranhas, parecia ser grego. Olhou para o garoto e perguntou.

- Com licença menino. Acho que estou perdido, sabe me dizer para onde devo seguir pára chegar a Florença?
- Não sei, mais a cidade mais próxima fica adiante, mais uns 40 minutos a pé.
- Oh muito obrigado! Posso pergunta mais uma coisa? O que tanto olha no vazio desta trilha?
- Não olho para o vazio, olho para essas duas crianças tolas brincando.

O homem se assustou olhou novamente para a trilha, depois para o garoto e pensou sozinho.

“O que esse garoto acabou de dizer? Ele consegue enxergá-las, mais essas crianças estão mortas, são espíritos, apenas alguém com um sexto sentido muito aguçado seria capaz de vê-las.”

O homem ainda duvidava e então pediu para ele descreve-las, havia acertado, descreveu tudo perfeitamente. O homem sorriu e ergueu a mão para o garoto.

- É Hergus, gostaria muito de conhece-lo melhor. Talvez eu não seja a pessoa certa mais certamente sei onde encontrará alguém para lhe ajudar. Siga nesta direção, vai encontrar um santuário grego, quando chegar diga que Hergus o Touro Indomável o enviou. Deixaram que passe. Na primeira casa encontrará um homem com vestes douradas, ele vai lhe ajudar.

O garoto virou as costas e deu um tapa na mão do homem, depois continuou o caminho.

- Não preciso de ajuda. Nem conheço você.

Ambos seguiram seu caminho, o garoto pensativo, pouco lhe interessava o que aquele sujeito havia lhe dito, mais uma coisa lhe chamou a atenção, ele falou de um homem com vestes douradas, na Grécia. Seria um cavaleiro dourado? Pensava ele durante todo o caminho. Ao chega em casa trancou as janelas como de costume, desde aquela noite que não via mais o tal homem, parece que ele sumiu, ou achou alguém melhor para incomodar. A noite caio e ele observava Acubens, estava fascinado, talvez tudo fosse verdade, estava decidido em tentar, não tinha nada a perde, depois que se torna-se um cavaleiro voltaria e salvaria sua irmã. Esperou ela ansioso para contar a noticia.

- Ela não vem.
- Essa voz? Você de novo?

Pegou uma faca.

- Dessa vez eu vou te matar se você não sair.
- Não, hoje eu vou te matar.

O homem apareceu, o garoto correu e golpeou com a faca.

- Muito lento. Um verme patético, merece morrer.

O homem desferiu vários golpes no garoto, que mesmo caindo se levantou, tornou a golpear com golpes rápidos.

- Ela não vem, vai morrer assim como você. Nesta noite, assim eu posso descansa.
- Você fala muita merda. Vou te matar nesta noite, assim eu que vou descansa.

A porta se abriu, dessa vez não era a sua irmã, era outro homem, parecia ter seus vinte e poucos anos, fedido e sujo.

- É aqui que mora aquela puta?

Estranhamente o homem da cicatriz não havia sumido, estava ali observando tudo sentado.

- Eu sou o irmão daquela puta, diga o que quer.
- Nada, eu queria só lhe entregar o corpo dela, parece que não agüentou o meu tamanho, HAHAHA

Jogou o corpo da irmã no chão da sala, estava pálido, morta, suja e com muitas marcas de hematomas. Os olhos do garoto se encheu de lagrimas. Ele rangeu os dentes e gritou.

- MALDITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Não deixou o homem reagir, esfaqueou varias vezes ate que o corpo para-se de se mexer. O garoto ficou coberto de sangue, uma sensação de ódio tomou conta dele, virou-se para o homem da cicatriz.

- Agora é a sua vez.
- Ora, ora, vejo que aprendeu a matar, mas vai precisar mais do que isso para tirar a minha vida.

O garoto partiu para cima com golpes de faca em vão, o Homem da cicatriz era bem mais forte e rápido. Ele já estava cansado quando o homem segurou pelo pescoço e começou a estrangulá-lo.

- Morra!

O garoto perdeu suas forças, parecia ter mesmo morrido. O homem ainda pressionava com força o seu pescoço para certificar a sua morte. Are que sua mão começou a queimar. Queimou tanto que ele soltou o garoto recolheu ela para junto de si.

- Isso ta queimando! Que merda é essa?

O garoto abriu os olhos.

- Essa é a minha face, essa é a ultima face que irar ver. É a face da sua morte.
- Não pode ser! Isso... isso é um cosmo, esse garoto despertou o cosmo interior. Como é possível? Eu demorei 7 anos para isso...

O homem se afastou ate se encontrar com a parede.

- Como fez isso garoto?
- Não lhe interessa, assim como não me interessa os motivos para um cavaleiro querer matar toda a sua família, mesmo depois de morto.
- O que? Como assim? O que vai fazer? Como conseguiu esse cosmo?
- Chega de perguntas. Olhe para min, não preciso de uma armadura para lhe vencer, preciso apenas disto.
- Certamente, não é mais o mesmo, não tem mais aquele rosto inocente e sofrido, parece que vestiu a sua máscara. A máscara da morte.

Sem falar mais nada, o cosmo do garoto engoliu o homem. A casa ficou com um cheiro forte de queimado e de carne podre, o garoto havia sumido. Os vizinhos acordaram e encontraram a casa vazia com dois corpos, culparam o garoto, ou algum bandido que passou, enfim aquela família já não tinha um bom histórico, ninguém ficou surpreso. O garoto havia partido na direção em que Hegus havia lhe dito, nunca mais voltaria, nunca mais seria o mesmo, de hoje em diante seria Mascara da Morte. E trataria qualquer pessoa que cruza se seu caminho como um adversário que deveria ser morto sem piedade.
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Mensagem por Krlos Edward Seg 9 Mar - 2:11

Aeee... tio Long ainda existe... heuheuhe

Pow, quando eu tiver sem sono eu leio essa bíblia vlw? Até! /o/
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